Hoje eu não quero saber das minhas próprias regrinhas para escrever um post, dos conceitos e idéias diferentes e divertidas.
Não quero pensar se vou usar Arial ou Verdana.
Não quero revirar bancos de imagens.
Eu quero ser simples. Reto.

Tem um Cd do Renato Russo aqui na mesinha. Vou colocá-lo. “The Stonewall Celebration Concert”. Comprei faz tempo, mas não ouço muito. Estava na casa de uma amiga, emprestei e ela adorou. É meio melancólico...

Eu não estou melancólico, nem triste como estive.
Eu estou bem, pois percebi que existe certa dinâmica na vida que foge do nosso controle. Fins, começos e recomeços são coisas pra quem está vivo e não tem medo de viver.

Eu estou agradecido, de coração tranqüilo.
É meio brega e clichê, mas tem um filminho passando aqui na minha imaginação: posts, comentários, semanas divertidas, dias de choro, abraços dados e sentidos através das letrinhas.
Gente! Eu fiz o que eu pude aqui!
Fui paquito romântico, amigo chorão, filhote esperto e garoto metido a criativo!

E este fiminho me deixa feliz porque me permite olhar coisas boas que estão guardadas. Coisas minhas, que ninguém vai me tirar, e coisas suas, que não devolvo nem que me peçam!

E eu devo, pra pagar não sei como, essa experiência tão bonita, tão válida e proveitosa ao trio Laca, Marcelo e Nani.
Não vejo uma forma de agradecê-los. Se pudesse, faria vocês assistirem a este mesmo filminho. Tenho certeza de quer entenderiam do que falo e de como sou GRATO.

É isso.
E acreditando na tal dinâmica que impulsiona, nos vemos numa outra estrada, num outro canto.
Gostaria que fosse um cenário meio faroeste. Poderíamos brincar de caubói...


Bom, não é necessário nem explicar muito o quanto eu amo esse espaço aqui. O quanto me divirto, aprendo e, quiçá, ensino.
Já dizia um filósofo (Paulinha, o famoso quem? Heráclito?) que o rio que aqui passa nunca é o mesmo, segundos depois.
Realmente, nunca o rio é o mesmo, só que há outros, e há também outras paisagens que talvez precisam ser visitadas; há outras pessoas que precisam visitar esse rio; há, enfim, que se ceder o lugar para novas gentes e novos pensamentos.
Eu me considero uma pessoa jovem, mas por certo não tenho o frescor de nenhum de vocês.
É, fofíssimos, a idade pesa e com ela uma série de coisas tais como: a pouca paciência para determinadas situações ou intenções.
Somos todos nós - e por certo não há nenhuma novidade no que vou dizer - um pacote de defeitos e qualidades, e algumas dessas características sobressaem mais que outras.
Sei que me conheço bem. E dentre as tantas características que tenho, algumas se sobressaem, como já disse, anteriormente. Há as negativas, as positivas e as que transitam entre os dois pólos.
De positivo sei que tenho a generosidade e a gratidão. Sou generosa com cada um de vocês à medida que, mesmo quando impossibilitada, por questões pessoais ou de trabalho, me esforço e dou uma passadinha aqui para marcar presença, ler vocês e zoar um tiquinho; sou grata quando reconheço o presente que ganhei quando Nani me convidou para fazer parte desse espaço.
De negativo eu tenho a minha impaciência. Sim, sou extremamente impaciente com uma série de coisas: dois pesos, duas medidas, por exemplo, me dá coceira... e me tira do sério.
Entre características que transitam nos dois pólos, como disse acima, eu tenho aquela que me classifica como uma mulher amante da verdade.
A verdade que uso e exponho, pode parecer negativa ou positiva, dependendo de quem a vê e dependendo do que recebo em troca.
E qual a minha verdade de agora?
Apesar de grata por conviver aqui, eu não tenho paciência para tentar e tentar me fazer entender; não tenho paciência de justificar o injustificável; de explicar o inexplicável e não vejo necessidade nisso. (Tá, pura impaciência, não disse ser esse um dos meus defeitos?)..
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Quero fazer uma analogia entre o Deixa e um filho adotivo. O Deixa foi gerado por Nani, Marcelo e Laquinha. E como ele foi bem gerado! Só que no decorrer de sua vida, nós: Rafael, Paulinha, Mahh e eu o adotamos como nosso filho, cuidamos dele e pararáss... Não tenho receio nenhum de dizer que me senti uma das mães do Deixa, por um tempo bem grande, talvez por todo o tempo; aliás, foi só desmamarem o danadinho que assumi essa maternidade. E eu, como mãe dele, tenho meu jeito de cuidá-lo e de lidar com quem o visita. Não tenho, e nunca tive a intenção, de ser mãe exclusiva. Algumas roupas que ele necessitava vestir só a mãezinha Mahh soube fazer (isso na ausência dos pais de origem); as regras de caminho a seguir, o papai Rafael determinava com bastante sabedoria e... quem levava o Deixa para o parquinho brincar, muitas vezes era a Paulinha, outras tantas, eu e noutras, todos nós.
Uma das mães de origem do Deixa está um pouco ausente, deve ter seus motivos, evidentemente; dois outros pais voltaram, pois de certa forma, nós, os adotantes, solicitamos essa volta.
E atualmente, o Deixa tem porrada de gente para cuidar dele; creio, portanto, que eu agora posso ser apenas uma avó; e avó deve só fazer visitas, estragar o neto e irritar os pais... mas não sem antes bater na porta.
Então, meninos e meninas, cuidem bem desse espaço; afinal, ele me proporcionou uma experiência super agradável e não tem mais como agradecer, sempre direi pouco.
Neste meu post prevalece aquela tal característica que eu disse transitar no negativo e positivo, mas eu envio a vocês o lado positivo dela, e espero que saibam recebê-la com positividade também.
Não vou dizer que saio porque estou apertada de serviço – graças ao bom Deus estou mesmo –; não vou dizer que saio porque estou com alguns problemas – infelizmente, estou; mas não foram meus serviços e meus problemas que me fizeram ter vontade de sair. Não saio porque estou magoada ou chateada. Saio porque não tenho paciência de me policiar para “imaginar” que não vou magoar pessoas. Pessoas que gosto e admiro.
É isso, “minhas gentes”, como diz o sábio ditado usado de forma freqüente por Laurinha, Nina e Filhote Rafa: tudo acaba, até jaboticaba... hehe.
Meu tempo de mãe do Deixa acabou.
Obrigada!
A Quintinha é parte de minha vida, de um pedaço bom de minha vida.
Fiquem bem e com Deus...
Vez em quando vou bater na porta, irritar os pais e estragar o neto.
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Uma linda quinta-feira para todos vocês, porque nas quintas há algo diferente no ar; algo bom ou ruim, dependendo de quem vê... e nas quintas, meus amores, é dia de tantas coisas, quiçá mudar...

Sorte!!