Pessoas, a história de hoje não tem nada de lascívia. Vou contar um breve resumo sobre um dos acontecimentos que mais me marcaram, pela gravidade e superação. Aconteceu com o F**, filho de um amigo da família. Rapaz de bem com a vida, cursando odonto, boa situação financeira e lindo. Infelizmente tragédia não tem requisitos, e aconteceu com o F** um acidente horrível. Ele estava indo viajar com os amigos, na saída da cidade dois caminhões desgovernados (um em consequência do outro) atingiram o carro em que ele estava. Todos os ocupantes do carro morreram, inclusive o melhor amigo do F**. Um botijão de gás, que sabe-se lá de onde saiu (provavelmente de algum dos caminhões), atingiu seu rosto.. fazendo o maior estrago possível. Pra quem não vivia um dia sequer sem sorrir, tratava-se de uma longa jornada a seguir. F** ficou internado 60 dias numa UTI, perdeu 30 kg, passou por diversas cirurgias. Será que vocês podem imaginar aqueles filmes de terror, onde tira-se a 'tampa' da cabeça? Então, foi quase isso. Tiraram-lhe a face, literalmente, pois tinha quebrado o nariz.. tido vários traumatismos cranianos e nos dentes.


Numa das várias cirurgias por qual passou, ele tinha acabado de retornar para a UTI quando uma veia estourou.. o fluxo de sangue era tanto que esguichava sangue no teto.. (sem brincadeira!).. ele teve que voltar para a mesa de cirurgia e tiveram que abrir todos os pontos sem anestesia. Ai, dá até um nó na garganta em contar isso. Infelizmente ele só soube da morte do melhor amigo quando esteve de alta. Foi uma cena realmente muito triste.


Então, depois que ele melhorou.. certo dia, num churrasco na casa dele, eis que quando acabo de chegar ele me grita e pede pra ir ver uma coisa na tv - e eu jurando que seriam fotos de uma viagem de férias .. minha gente, eram as fotos da cirurgia. A coisa mais feia do mundo, e olha que eu sempre fui chegada em lances medicinais.. rs Todos os passos de todas as cirurgias, imaginem. Fotos dos médicos encaixando a pele nos olhos, no nariz, na boca, nossa..


Ele passou muito perto do 'fim'.. mas por incrível que pareça, se recuperou rápido e agora só tende a melhorar. No mais, o rosto dele ainda não é o mesmo.. os olhos estão tortos e com algumas imperfeições na expressão. Mas quem sabe um dia isso melhora.


Então, contei isso (de uma forma totalmente sem coerência e coesão, pq tô correndinho) só pra lembrarmos da violência no trânsito e do que a falta de prudência das pessoas pode causar a outras.


Fiquei sabendo da história de Ana Flávia no dia 14 de janeiro deste ano, o dia que a Marina e a Adélia, minha vizinha, veio com essa garotinha, em nossa casa.
Essa lindeza estava na casa de uma costureira que mora numa rua pertinho da minha - no mesmo quarteirão.
Um dia, o marido da tal costureira recebeu em sua fazenda um casal de japoneses. O casal estava lá para buscar uma garotinha que eles haviam comprado por mil reais. Isso mesmo, MIL REAIS.
- Como mil reais? Perguntou o cara para o casal.
- Sim, fulana de tal, que conhecemos no hospital, nos vendeu a filha por mil reais e hoje vimos aqui pegá-la.
A tal fulana trabalhava na fazenda e tinha um caso com um homem que não era o pai da criança.
O dono do lugar correu com o casal – que queria o dinheiro de volta – e disse que ia à delegacia, se precisasse.
Depois ele ficou sabendo que a mãe da menininha já havia consumido o dinheiro todo. Ele deu um “pito” na empregada e contou a história pra esposa – a vizinha costureira.
Passado um tempinho, essa costureira foi à fazenda e encontrou a menininha toda mordida de inseto e sem cuidado algum. A mãe dizia não querê-la... a costureira, com pena, trouxe a pititinha para a cidade.
E aqui no Bairro, ela virou o xodó da vizinhança. Ganhou roupas novas, era bem cuidada, e ficou uma nenenzinha alegre. Fez maior festa na nossa casa, adorou tirar fotos, inclusive. No dia que esteve aqui, havia mais de três meses que estava longe da “mãe”.
Essa história, desde então, ficou na minha cabeça. Comentei com o Rafa um dia ao telefone dizendo que eu nunca havia presenciado, assim, tão vivamente, algo desse nível. Pensei nas mais possíveis justificativas para essa mãe e a única cabível, no meu entender, é a loucura, só pode.
Procurei ontem saber notícias da pequenina e a Adélia me disse que a costureira foi com a garotinha na fazenda, há mais de uma semana e “mandou” a mãe assumir a criança, tentar, pelo menos, criá-la. Mas nesta terça-feira a maravilhosa mãe de Ana veio devolver a menina, dizendo que ela não parava de chorar e que era insuportável ficar com ela. Hoje Ana Flávia está com onze meses e tomara a nossa vizinha consiga adotá-la. Deseja fazer isso... e é o que todos nós queremos, também.
E tomara a Aninha possa crescer com uma certa leveza que lhe permita compreender que foi acolhida, nunca abandonada.
Tomara!!
Fico bege, arrepiada com essas histórias, mas, infelizmente, o bom e o mau, todos, sem exceção, foram bebês, tiveram mãe e pai; ninguém é filho de chocadeira... Difícil crer, mas é a pura verdade.

Uma linda quinta-feira pra vocês, pois nas quintas é dia de apreender histórias como essas que nos ajudam a perceber que nossa vida é até bela - a minha é -GRAÇAS!!


Eu moro em Muzambinho, sudoeste de Minas Gerais. Um lugar que considera a cidade de São Paulo como sua capital, pois estamos muito mais perto de lá, do que da charmosa Belo Horizonte.
Aqui as pracinhas são lotadas de senhores aposentados, que entre “causos” e ”estórias”, tiram seus cochilos da tarde. As crianças conseguem ir para a escola sozinhas, carregando suas enormes mochilas.
Aqui ainda conseguimos apreciar as 4 estações e os dias realmente tem 24 horas, diferente do ritmo alucinado das grandes cidades.
Não exalto e nem diminuo as qualidades de se morar em uma cidade assim. Mas mesmo em lugares pacatos, onde todo mundo conhece todo mundo. E a pergunta principal, quando se é apresentado a uma pessoa é: “Você é filho de quem?”. Temos nossos pequenos e grandes absurdos.
Aqui temos um veículo de comunicação semanal (toda sexta-feira). Chama a Folha Regional, para os íntimos a Falha, de tanto erro de português e fatos inverídicos, para não dizer inventados mesmo.
Tem uma seção muito famosa e aguardada por todos os habitantes fofoqueiros da cidade. Que esperam uma bomba para ser assunto semanal. A seção é: A Ronda Policial. E tem a figura de um carinho de policia do lado. Diga-se de passagem, muito mal desenhado.
Como sabemos que cidade pequena o marido policial, chega e conta para a esposa os acontecidos do dia, os famosos B.O. Ela espalha para todas as vizinhas e daí ate parar na “Ronda” é um pulo.
As noticias na seção sempre começam assim: R.O.S. (você sabe que o último nome só pode ser Silva), já começamos a deduzir quem é a pessoa, não adianta saber o delito se não souber quem cometeu. Profissão: Desocupado (vagabundo), estava bêbado e drogado(como eles sabem se não fizeram os exames?). Morador do Bairro Córrego do Jacu (aha! todo mundo tem um parente que mora no “Corgo do Jacu”, erro grave Falha, gravíssimo.) ao cometer o sinistro (termos técnicos??) de furtar um celular, sacos de café e um fusca ano 1969. Dirigiu-se após o ocorrido ao bar do Toninho da Venda e após uma briga na sinuca esfaqueou 10 pessoas. Segundo testemunhas, Roberto (eles esquecem que não pode dar o nome) fugiu do lugar do crime sem prestar atendimento às vitimas. (se ele queria matar, porque ele ia dar atendimento?) e após se dirigiu para a casa de show noturna, a Panter Nigth (traduzindo: roubou, matou e depois foi para o puteiro).
Depois da pequena introdução eu vou dizer mesmo o que me deixa angustiada e ao mesmo tempo indignada. Moça de 17 anos sendo estuprada na esquina de casa, e o bandido amigo da família. Boca de fumo com menores se drogando e matando com armas de fogo.Pai biológico abusando sexualmente de filha de 4 anos. Acidentes de carro dentro da cidade com todos os ocupantes mortos. Um adolescente batendo no pai doente e idoso. Filhos internando a mãe em sanatório (ela não tinha distúrbios psíquicos), para se apoderar de suas posses e aposentadoria (quem fez isso são primos de meu pai, bem perto de mim não??). Árvore centenária situada na frente de escola, cai em cima de um carro, e dessa forma causou perda total do carro. As explicações não convencem, parece que árvores centenárias, visivelmente com raiz podre não podem ser cortadas, mas elas caírem na cabeça de alguma criança pode. Teremos que sair todos de capacete de dentro de casa. Todas essas pessoas eu conhecia de alguma forma. E chorei por elas e liguei no programa do Régis Policarpo (Nota: radialista sensacionalista da cidade, que conhece todo mundo e tem um programa de entrevistas na rádio local) por elas e eu assinei abaixo-assinado por elas. Mas isso não diminuiu o sentimento de impotência. Depois de ocorrido só nos resta lamentar e ler a tragédia humana muito mal relatada no jornal.
O que eu relatei são as coisas que mais me chocaram e que aconteceram de certa forma na “esquina de casa”. Mas quero deixar aqui registrado, minha tristeza e pesar, pela morte do índio Galdino em Brasília. Onde adolescentes de classe média alta, jogaram fogo em um índio Pataxó que estava dormindo em um ponto de ônibus. No coração do Brasil, ao lado do quintal dos “homens” assassinos brincaram com a vida humana....

“Dias melhores para sempre!!!!”

Paula


Coisas absurdas...
Seria bom ter uma trégua. Um dia que fosse de paz profunda e total. Não só aqui, nem ali: uma paz plena, em todos os cantos. Um dia de sorrisos estampados, escancarados e sem medo.
Um dia de jornais e noticiários sem assassinatos, sem roubos, sem mentiras, sem desrespeito com a vida.
Uma utopia, concordo.

Mas para o que me foi proposto hoje, não preciso ligar a TV. O que se torna ainda mais triste: saber que as coisas absurdas não estão assim tão longe.

Tento me lembrar das piores coisas.
E as matérias que minha memória escolhe para o meu noticiário:

_ Dois ladrões renderam um casal de adolescentes que chegava tarde de uma festa. Esperaram e, assim que ela foi abrir o portão, os surpreenderam com revólveres em suas cabeças. Entraram na casa, renderam as outras crianças colocando sacos plásticos em seus rostos enquanto o pai juntava o dinheiro, vendo a cena. Vendo a cena...

_Dois jovens (menos de vinte anos) sofrem acidente de moto ao tentar ultrapassagem perigosa numa manhã de sábado.

_Garotos (dezessete, dezoito anos) matam um rapaz com facadas e ateiam fogo no corpo. Motivo: drogas.

Preciso falar mais?
São as mais gritantes aqui dentro hoje. E tudo aconteceu numa cidadezinha do sul de Minas, com cerca de dezoito mil habitantes, onde todo mundo conhece todo mundo e até há dois anos trás, era possível voltar despreocupado pra sua casa, rindo com os amigos e parar um pouco na praça, de madrugada.

Agora, não tão perto, uma situação que me deixou muito chocado: uma amiga do teatro, formada em psicologia numa faculdade do Sul, contou que estagiou num manicômio. Um dos pacientes vivia se queimando com cigarro, tinha o corpo todo marcado. Motivo: estuprou a filha (ou filho, não lembro...) ainda bebê e parece que a criança faleceu. Ele se punia com os cigarros...
Fiquei INCONFORMADO.

Penso que a nossa postura deve continuar essa: INCONFORMAR-SE.
Estamos muito expostos aos absurdos. Não podemos deixar que se tornem coisas normais e corriqueiras!

Sinto as mãos atadas, mas não posso desanimar! Algum sentimento, seja de revolta, seja de horror, tem que existir aqui!
Desanimando, permitindo esse caminho para a normalidade, eu me tornaria um cúmplice!
E isto seria mais um absurdo, como os que fazem escorrer sangue pela tela...





Dei uma procurada pelo texto "Dar não é fazer AMOR" que conhecia ja há algum tempo.. (não me pergunte porque, ok?) tinha pensado em postar ele assim purinho... mesmo contrariando a "politica" do Deixa... ando realmente com problemas sérios pra pensar em textos, quem dirá assuntos.. sei que todo mundo percebeu la la la

Bom mas voltando ao assunto.. acabei indo parar em um blog que fala sobre autorias de textos e as bizarrices que circulam pela net... coisas como dizer que o poema "Quase" (melosoestiloaguacomaçucarepraládeexagerado_embora eu adore...hehehe) seria do Luís Fernando Veríssimo... quando na verdade ele é de uma moça chamada Sarah Westphal... e por aí vai... achei bem interessante descobrir no meio dessa confusão que tem por aqui, que alguem realmente se dedica e corre atrás de exclarecer.... vou citar aqui alguns comentários da Vanessa Lampert, dona desse blog, que eu amei:
Começando pelo titulo e descrição do tal.. :

Titulo:
Autor desconhecido
Descrição: Este blog existe para provar que o "Autor Desconhecido" não existe

Trechos...

" Nem Mario Quintana, nem Arnaldo Jabor O texto que circula com o título 'Sentir-se Amado' na verdade é uma deformação do texto da Musa do Autor Desconhecido, Martha Medeiros (eu ainda vou descobrir qual é o pecado que essa mulher cometeu e que está condenada a pagar para sempre)"



"Nota-se claramente que o texto foi alterado com o objetivo de se suprimir a autoria, a passagem 'Dar porque a vida de uma publicitária em começo de carreira é estressante e dar relaxa' Em uma das versões foi trocada por Dar porque a vida é estressante e dar relaxa. Ou seja, o crime foi premeditado. "


"Caramba, minha filha, coloca uma coisa na cabeça: não é por que um troço é escrito em uma longa e interminável coluna que é poesia. Coloca outra coisa na cabeça: reticências não dão profundidade a um texto. E coloque, por favor, uma terceira coisa na cabeça: não, você não sabe escrever. Se você acha que escreve, produza seus próprios textos, não altere textos alheios."


Em resumo.. acho que acabei de encontrar mais uma pra listas de "quero ser assim quando crescer"

Fica aqui o endereço se alguem quiser dar uma espiada...


Autor Desconhecido


Bom domingo pessoas... beijos beijos beijos...

Mara!

Porta malas, carioca sedutor, chico, arma...
Layla era uma personagem de Almodóvar com Nelson Rodrigues, era uma heroína ao contrário, era uma comédia suburbana de sexta categoria. Mesmo assim, resolveu ser firme e resoluta:

- Acalme-se. A borboleta fica um tempão no casulo e sabe que assim que sair, seus dias estarão contados. Mesmo assim, voa e se exibe para o mundo. Vamos nos amar.
- Maixxxxxxx...
- Não tem maixxxxx! - ela o imitava com escárnio.
- Quero ser sua Sula Miranda e você o meu caminhão desgovernado.Quero ser sua Smurfete e você, o meu Gargamel Faminto. Vamos.

E sem pestanejar, se entregaram aos prazeres da carne.O carioca explorou partes do corpo que ela julgava insensíveis:Cotovelos, calcanhares, gengivas, axilas, dedão do pé. Tudo era uma zona erógena.Layla gritava, se esperneava, na medida do possível, afinal o porta malas era apertado.
As mãos dele eram experientes, mãos masculinas, mãos que sabiam consertar um chuveiro, um fusca na beira da estrada, mãos que sabiam fazer um estilingue para os sobrinhos.
Ele manipulava a boca incandescente e o revólver, como um maestro domina sua orquestra, e Layla escutava no fundo de seu ser a voz de Betânia, em vinil:"Não dá mais pra segura... explode coração!!!"

Layla teve orgasmos assim como a coelha tem filhotes...
Layla estava exausta...Layla estava exaurida...Layla se sentia Lucélia Santos em "Escrava Isaura" depois de apanhar no tronco de Rubens de Falco.(aliás, este ator ainda está vivo?).
Suada, grudada e manhosa, Layla disse:- Vamos sair daqui...- Como?- Eu exxxxxqueci a chave...- Seu tolo! Que ladrão é você? Eu tenho grampos...

Ele então sorriu e disse:
- Você não exixxxxxxte.
- Existo sim. Estou até em blog.
- Onde você aprendeu tudo isso, minha capivara?Nem as cachorraxxxxx do funk são tão fogosaxxxxx...
- Toda mulher sabe onde dar e receber prazer. É só acionar isto.O sexo humaniza as pessoas, aproxima, atrai... por isso, é tão temido... e tão desejado.
E Layla fez cara de Suzana Vieira quando faz papel de megera, ou seja, sempre.
Então, rapidamente ele pegou o grampo e abriu o porta malas com uma destreza que só os bandidos têm. Quando saíram, o sol estava pino, a poeira estava presente e cães sem rumo, olhavam curiosos o casal...E sem pestanejar, ele disparou:
- Layla... Você quer se casar comigo? Ser para sempre a minha capivara?
Foi o momento mais feliz da vida de Layla...
Layla Suellen... o final....Layla tremia da cabeça aos pés...Casar? Vestido de noiva, igreja, parentes, lua de mel... Será?
- Mas você não tem emprego, não tem nada. É um ladrão.- Maixxxx eu tenho ereção! Ixxxto é o que importa.
- Não se vive de ereção! Não se paga aluguel, quitanda, mistura, Cremogema, luz, água e Revista Tititi, com ereção.
- Luxxxxxx e água, faço um gato, junto com o da TV a cabo. Mixxxtura eu roubo galinhas, caço capivaras, roubo porcos e pronto, temos carne. Quitanda eu assalto uma por mês e temos arroz, feijão e até lentilha, leite condensado e sucrilhoxxxxxxx. Revixta tititi, pra quê, se você pode assistir a Sônia Abrão?E aluguel... Eu sou proprietário de uma casa em Tupaciguara, que herdei da minha avó, que foi levada por um anjo chamado cirrose.Ou seja...Tú tá com a faca e a vítima na mão... agora é só entuchar... capivara fogosa.

Layla ficou tensa e nervosa. Que futuro maravilhoso! Este homem sexy, perigoso, safado e ainda proprietário.Era tudo, tudo o que uma mulher queria. Deus existia e gostava de Layla...

- Sim, eu aceito. Mas quero casar na igreja.
Ele então deu um tiro para o alto e gritou:
- Capivara... vou te mostrar o verdadeiro tatu bola... Mas na igreja não posso. Porque não tenho convidados. Estão todos presos... Vamos só amigar, pode ser?
- Pode, mas quero aliança. Pode ser?
- Fechou amor! Roubei uma ontem, de uma viúva. Ela não precisava mais...
Layla então... ovulou...

Seis meses depois...

Layla está feliz. Sua rotina é maravilhosa.Todos os dias ganha um presente do seu marido:Um dvd, um vídeo cassete, um rádio, um barbeador elétrico e até um carro:Um lindo Uno 94 vinho.
Sempre que seu amado assalta, ele sempre traz algo bonito para ela.Os assaltos estão indo bem, graças a Deus. Layla usa agora um aparelho nos dentes e ele operou a fimose em médico particular.
A casa que moram tem jardim, quintal e galinheiro. E logo um chiqueiro, assim que ele conseguir roubar um porco macho, porque eles tem a porquinha de estimação "Wanessa", que é criada como filha e adora sagu.
Layla acorda, separa as mercadorias roubadas do dia anterior, limpa a casa, faz almoço e muitas vezes almoça sozinha, porque ele assalta em cidades vizinhas e pequenas com uma máscara do Jason do "Sexta-feira 13'".
Está até famoso.
Nos jornais das cidades vizinhas, todos conhecem Jason, o ladrão que usa a máscara e camiseta do Flamengo, sempre limpa e passada, porque Layla não quer um marido que vá trabalhar esculhambado.
Layla toma pílula, colocou Diu, segue a tabelinha e faz coito interrompido.Tudo para não ter filhos. Leu na revista que depois da gravidez o corpo muda, então quer continuar com suas medidas de modelo...
E também usa camisinha, afinal, Layla não sabe em que churrasco seu marido coloca o espeto.
Layla não confia nos homens. Layla é uma sábia. Layla é feliz.
E sempre rouba um trocadinho na carteira dele. Todos os dias. Afinal, sempre é bom pensar no futuro...

Fim desta pataquada!!!!


Problemas todo mundo tem. Quem não? Se não, quero saber como e o porquê.
Afinal, essa vida é assim, meio que uma "pesquisa acadêmica".
O tema é a vida, delimitado na vontade e no porquê de lutar para viver.
E o objetivo de todo mundo é ser feliz. Nénão???
Os exemplos dos outros são os nossos referenciais teóricos, os nossos estudos comparativos.
A nossa pesquisa de campo é a própria vida.
E mais: isso é uma pesquisa inacabada e então, sem nenhuma conclusão final.
O que há, na verdade, são as inúmeras "considerações finais".
Considerações que chegamos a cada etapa, fase, surpresas agradáveis ou problemas que atravessamos.
E assim vamos levando. A cada estudo, a cada análise de um caso, mais experientes nos tornamos, nem por isso, mais sábios. Deveríamos!
O que sei das coisas que "pesquiso" e vivencio é que o meu problema atual sempre é maior e mais intenso que o do outro. Por mais que eu queira ser generosa, caridosa - e ter como qualidade todos os "osas" que me tornariam uma pessoa mais nobre - nem sempre consigo me dar por inteira àqueles que me confidenciam dificuldades.
Infelizmente, não consigo me desfazer de meus problemas quando elas são maiores que eu; não consigo me colocar inteira no problema do outro quando o meu é um buraco cheio de leões. Aqueles leões que eu não consigo matar.
Há um a cada dia e muitos me escapam. E é pra lá que eles vão... e ficam me desafiando...
Com essas problemáticas todas vou vivendo, pesquisando, estudando e tentando demonstrar que uma de minhas hipóteses prováveis para amenizar, suavizar um pouco a vida, até que a felicidade chegue (o tal objetivo) pode sim, ser: sentar ali e tomar meu sorvetinho com ovomaltine - SOSSEGADA - já que o buraco é bem fundo!!!!
.
Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas é dia, quem sabe, de matar mais de um leão.


Eu sou fresca!!! Na verdade eu sou muito fresca mesmo!!!
Eu tenho mil esquisitices, manias e pequenas implicâncias. Eu odeio pessoas que acordam de ótimo humor antes do meio dia. Eu odeio Feira de Informática, eu não suporto conversas no estilo “O que eu vou ser quando crescer”. Me da tédio pessoas arrumadinha demais, sensíveis demais, amorosas demais.. Tudo demais me deixa intransigente e chata...
Namoros perfeitos, beijos perfeitos transas homéricas e perfeitas e tudo isso comentado com os amigos no barzinho da esquina... Eu canso, bocejo e faço questão de ser chata...
Eu sou fresca com vento dentro do carro, com o cigarro de meu pai, com o cheiro de madeira da minha varanda, com o corte de cabelo de meu namorado!!!
Odeio pessoas neurastênicas que gritam do meu lado, tentando ser loucas, mas na verdade querem me ver enlouquecida também...
Eu atravesso a rua sem dó quando vejo uma pessoa que eu não suporto.... Espio durante horas o lugar que eu vou, para estrategicamente ficar o mais longe possível de pessoas inconvenientes.
Eu não como legumes, não me venha pro meu lado com abobrinha, chuchu, quiabo, jiló e coisas do gênero. Odeio coisas integrais e carne de soja me deixa com nojo.
Eu não como no Girafas muito menos no Burger King e Pizza Hut..
Eu odeio ter que tirar meu pijaminha super fashion da Betty Boop, tenho verdadeira aversão a perfumes da Avon. Segura Berenice!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1
Eu não suporto ovo cozido e nem frango caipira. Eu não consumo gordura de forma alguma, nem pensar que eu como carne de porco, especificamente a suã. Odeio adoçantes e refrigerantes dietéticos. Só saio da minha casa se for para ter conforto, nada de dormir em um lugar com 40 pessoas se espremendo, com um ventilador, com aquele tufo de ar na cara.
Vocês devem estar lendo isso tudo e balançando a cabeça e renegando a minha existência. Mas eu não ligo, eu sou fresca mesmo. Eu demorei muito tempo para me aceitar como eu sou e principalmente aceitar que às vezes as coisas podem não sair da maneira que eu acho mais conveniente...
Porém essa frescura é minha, e com a idade isso vem se intensificando. Certo que eu já abri mão de muita coisa, eu já consigo tomar banho em banheiros minúsculos e sem boxe aceitar o fato que na casa do Edgar não tem espelhos no banheiro e muito menos um bom secador.
Às vezes acho que eu nasci no corpo errado. Eu tenho alma de playboy boa vida, que anda com seu carro esporte potente, que gasta suas tardes jogando tênis e comendo em restaurantes chiques e que freqüentou a melhor Universidade da Europa. Eu sou assim, não quero mudar....
De certa forma eu posso ser considerada feliz, apesar de todas as minhas manias e frescuras, eu sou um pouco insuportável sim, mas eu reconheço isso. E tenho orgulho de me assumir assim!!!
Paula

E crise é o que não falta aqui dentro.
Pois é!
Dói demais admitir isso, mas eu não sou tão desencanado quanto tento me mostrar.
Não sou tão livre quanto quero, nem quanto preciso.
E ser intenso, qualidade que exibia com orgulho, nem é tanta vantagem assim...

Até é, se analisarmos apenas as coisas bacaninhas.
Sabe quando você consegue ficar feliz com um céu azulzinho e só, com alguém que viu passando do outro lado da rua e só, quando come aquela trufa de maracujá e só, com dez minutinhos falando com alguém que gosta quase num ponto de ônibus e só?
Nessas horas é ótimo! A vida fica mais bonita, mais cheia de sentido, mais fácil de encarar as situações chatinhas.

Agora...
E se chover e o azulzinho ficar cinza?
E se quem está do outro lado da rua não te viu?
O que fazer quando a trufa de maracujá acabar?
E depois que aquela pessoinha especial entrar no bus e for embora?

Minha crise antiguinha de hoje é: por que tanta expectativa?
Por que criar felicidade em cima das coisas e das pessoas que só aconteceram nas minhas idéias, na minha imaginação?
Por que (me) é tão difícil ESPERAR?

Eu sei, eu sei... Sou culpado pelas colherezinhas vitaminadas de ânimo que dou pras tais idéias. Eu encano e ponto, sem considerar os contextos, as “forças maiores” das circunstâncias.
Pinto a cena como quero e espero que cada personagem saia da tela feliz, fazendo o que foi determinado pela minha imaginação e pela vontade, ambas de traços tão incertos!

No fundo, eu sei que tudo isso passa: a dorzinha chata, o desespero que me leva a dar cabeçadas na parede e a andar inquieto pelo quarto e a impressão de que é tudo tão demorado pra passar.
Sei também que tudo vai acontecer de novo. E aí é a hora de tentar fazer diferente...

Aaaaaiii!!! Desculpem, estou chato hoje! rs
É que nem sempre é fácil reconhecer e aceitar algumas dificuldades.
A construção deste meu “Catálogo” vai me possibilitar ser um Rafa melhor, pra mim e pra vocês. E vocês vão ser, ainda mais, parte de mim.

Aí, se chover, eu vou achar divertido brincar nas poças como um moleque ou dançar com o guarda-chuva! Vou gritar pra que o amigo que está do outro lado e nem me viu até que saiba que fui feliz de vê-lo! Vou lamber os dedos depois da trufa e encomendar mais uma meia dúzia pra comer acompanhado! E vou pegar o ônibus com essa pessoa que eu gosto, mesmo sem saber onde vou parar.

Eu quero é ser feliz, livre e desencanado, minha gente!!!

tia fulana_de_tal, meu carnaval foi tudo de bom. conheci vários amiguinhos novos, comi várias coisas gostosas e parará!

ahá! uauahauahuahuahau .. foi bom, acreditem! vocês sabe, né? eu ainda estou em treinamento. é, outro. fiz um treinamento por um mês, fui para a operação (onde fiquei mais um mês) e voltei para treinamento (mais um mês). tá, preciso dizer também que callcenter (embora todo mundo odeie, até eu - quando me estresso com clientes BURROS) é um centro de diversão? pois é, minha gente. a burrice dos clientes chega a ser divertida, só não perde para o gerúndio nojento do colega do lado. aí você dá aquela parada básica, coloca no mute e cutuca o fulano: "pois é, colega, e a nossa fama cresce por sua causa." aí o retardado fica sem entender, e você ri - aliviada. (stoped momento terapia, já que todo mundo teve e eu tbm quis!)

então, fiz umas amizades bem legais lá e diga-se de passagem: alegres, literalmente. na sexta-feira precedente ao tal carnaval, fomos (uma turma de 10 pessoas: 2 homens héteros, sendo que um deles estava acompanhado da namorada; 5 mulheres, todas héteros; 3 alegres) à Diesel, que é uma boate gay badaladíssima de Goiânia. animadíssimos, saímos da labuta 1h da manhã e pegamos dois táxis e uma fila considerável para entrar no recinto. tem muito daquilo, é VERDADE. quem não tá acostumado se assusta, mas digere facinho! agora, nossa, não tem lugar melhor pra se divertir. música boa o tempo todo, gente bonita e interessante, bebida boa.. e Deus, quantos héteros! o/.. e mesmo que não fosse um lugar tão bom, as companhias ajudariam. o resultado foi chegar em casa às 07:00 da manhã, a mamita estava tomando banho para ir trabalhar e eu chegando *vergonha*. tomei banho, deitei e logo tive que acordar, pois às 12:00 tinha treinamento de novo. pense numas pessoas lesadas! quando cheguei em casa, lá pelas 19:00, foi o prazo de um novo banho e cair na cama, combinar rapidinho algo mais tarde e dormir.. dormir, dormir, dar bolo nos amiguinhos e acordar só às 10:00h o domingo.
confesso que quero, e vou, passar ao menos um carnaval na bahia, pra uns amores de lá cantarem em alto e bom som: aaaah, que bom você chegou, bem vindo a salvador, coração do brasiiiiilll.. .. hahaha

tia fulana_de_tal, o meu carnaval foi curtinho mas uma dilícia! :D


Percebi que ando meio mudada.
Onde já se viu? Logo eu, tão certinha, na manhã de quinta-feira ainda não tinha nem imaginado como seria o meu post.
Resolvo verificar no e-mail dos temas, enviado pelo nosso chefinho, qual era exatamente o proposto pra esta semana.
Não posso me esquecer que essa turminha é um tanto maluca.
O povo num obedece as regras impostas pelo pingüinzinho, nem ele mesmo - na terça-feira parece que li um relato de um carnaval que não era de 2008. Estarei maluca??
Ai, como sou chata!!! ...........................................................
Pra castigar vocês e a mim mesma eu vou relatar as minhas "memórias do carnaval 2008".
Quando mesmo começa o carnaval??
Não gosto de carnaval, já sabem disso, né?
Bom, no sábado eu acordei meio tarde. Fui no terminal do BB e descobri dois depósitos misteriosos na minha conta corrente. Pensei: "poxa, com essa grana, bem posso fazer um carnaval". Mas qual o quê? E as contas pra pagar? E quem foi que depositou isso? Comecei um investigação. Tinha algumas suspeitas. Mandei e-mail pra um, mensagem pra outra, telefonema pra outro. Fim do mistério: uma cliente adiantando metade de um trabalho e meu ex-marido me socorrendo enquanto o crédito da pensão das meninas não se regulariza. Também trabalhei um bocado na senzala intelectual, estudei, vi TV, vim na net e pararás... ..
........................................................
Domingo - acordei tardão. No domingo é assim "minha gente", eu acordo na hora que Deus quer. Vi TV, estudei, trabalhei, vim na net, telefonei pra filha grande e falei por umas 900 horas com ela - tudo é carnaval, afinal. Tudo pode, então, segundo Tia Paulinha. .........................................................
Segunda-feira - acordei cedo, trabalhei, estudei - sabem que vou fazer um concurso no domingo agora? Então!!! Vi TV, recebi uma visita bacana e servi o meu café quiçá... conversas, risos e lembranças de um passado interessante. Falamos de carnaval?? Não me recordo.
Terça-feira - acordei tarde, afinal era feriado, poxa!!! À tarde, depois do almoço/janta eu me aventurei e fui num terminal do BB que tem aqui perto de casa, na chuva - odeio sombrinha, aliás, nem tenho isso - adivinhem pra quê??? Pegar um dindim e comprar sorvete pra mim, além de trident que já estava acabando. Estudei mais um tiquim, vim na net, vi TV, recebi uma ligação bacana e só!............................................
Na quarta-feira de manhã eu pensei: "nó, era carnaval!!!!!! Já era!!!"
É isso moçada, aqui minhas memórias do carnaval 2008.
Não tive, como puderam observar: carnaval alternativo com direito a máscara, espuma e banho de chuva; não assisti "Doce Novembro" nem roubei livro algum; e, finalmente, não apreciei bebidas exóticas nem conversas lascívas (bom ressaltar que sou mulher pudica).
Porém, confesso, apesar de alguns babados fortes, de ordem técnica, meu coração estava calmo e não senti no meu corpo aquela tristeza de alguns carnavais passados. Fiquei, na verdade, no lucro!! Acham não???
Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas há algo diferente no ar... haha é dia de relembrar carnavais passados: bons ou não!
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Eu acho que já havia dito por aqui, que acho carnaval uma festa de exorcizar todos os problemas. Não que eu aceite que as pessoas virem outras e tenham atitudes insanas e totalmente diferentes de suas atitudes normais. Mas, Carnaval é a festa de todo mundo, até certo ponto, tudo pode, tudo é permitido.
Carnaval para mim é um dos melhores períodos do ano. Eu consigo ter o Ed Bubuzo em casa por vários dias e fazendo serviços domésticos comigo (ele fica uma graça lavando louça de forma desengonçada, ao invés dele agachar um pouco o corpo em direção a pia ele levanta bem alto os pratos e fica na direção do peito dele. Vocês conseguiram visualizar a cena?? É simplesmente hilário).
E o Rafa vem para Muzambinho e fica a semana todinha, todinhaaaaaaaaaaa!!!!! Na verdade eu vejo o Rafa algumas vezes durante o ano. Quando eu vou até a Borda ou até mesmo quando ele vem para cá em visitas rapidinhas. Mas é tudo tão diferente no Carnaval. Na Borda eu não consigo ficar muito tempo com o Rafa, e também porque quando sai a turma tudo junto, eu não consigo parar de pensar como a pessoa que está passando na praça do meu lado pode ser tão feia, e dançar tão mal, mas tão mal (mãe eu vou no show dos Inimigos Mãeeeeeeeeee), que acabo estragando todas as visitas na Borda.
O Edgar simplesmente me leva embora voando, porque eu estou rindo da cara das pessoas e a qualquer momento alguém vai me bater.. Sim, sim, eu odeio a Borda, só vou lá porque o Rafa mora lá. E também tem meu probleminha de ciúmes do Samuel, que até hoje não consegui totalmente sarar disso, e bem, eu sei que preciso passar essa fase, mas ta difícil. Principalmente porque agora o Samuel está morando na casa do meu namorado, e bem, ele faz isso para me provocar. Vocês todos estão de prova.
Esse post era sobre carnaval, mas virou post de análise, vou voltar ao tema. Mas se vocês quiserem ser meus psicólogos de plantão, eu ficaria muito feliz... Eu já falei que eu sou ególatra.
A cada ano que passa, eu admiro mais e mais o Rafa, muito mesmo. Não só pela sua arte que está presente em todos as suas ações, mas também pela sensibilidade, por falar as verdades, por ser um ótimo amigo. Rafa é amigo mesmo, daqueles que briga com você, fala que você ta certo, te motiva.. E me ensinou a fazer o macarrão na panela de pressão, porque eu sou péssima cozinheira, o meu brigadeiro no microondas ficou ruim, para vocês terem uma idéias.
Então como não gostar de Carnaval, tendo a presença desse menininho e de meu namorado do meu lado?? Tudo bem que as vezes eles conversam entre eles, sobre coisas que eu não entendo e sobre pessoas estranhas, mas eu sei que no fundo o Rafa gosta desses momentos com a gente e ano que vem vamos fazer melhor que esse ano.....
Pessoas amadas, eu recomendo passar não só o carnaval com nós, Rafa , Paula e Edgar, mas também a páscoa, reveillon, natal . Vocês vão adorarrrrrr!! O máximo que vai acontecer será você terminarem a noite bebendo batidinhas de pinga, com nomes levemente estranhos e falando muita bobagem!!!
Beijão
Paula



A foto é do meu primeiro carnaval em Muzamba City, em 2006. Foi quando conheci a Paula. Já era mais próximo do Edgar, mas não imaginava que tudo ficaria assim, tão forte e gostoso, embora quisesse.
Não gosto muito de carnaval, o que causa admiração em quem descobre este detalhe, já que sou um garotinho todo animado, que gosta de dançar e tal.
Mas agora, carnaval se tornou sinônimo de tempo com os irmãos e bom papo e risadas com amigos amados... Aí, é impossível não gostar!

Cheguei em Muzambinho na sexta. De Pouso Alegre até Poços, fui conversando com um menino de 13 anos, que viajava sozinho. Ia ver o pai. Meus irmãos me pegaram na estrada.
Assim que cheguei à casa deles, liguei pra Paula. Queria ir imediatamente pra sua casa, pra esperarmos o Ed. Mas fiz uma social com a família primeiro.
Fui preá casa dela. E ficamos de papo. Aí o Ed chegou, o pai dela também. E continuamos de papo, até que o pai dela em mandou ir embora.
Pois é! O Sr. José Amélio só faz esse tipo de brincadeirinha com quem ele gosta! hehe
Ficamos de papo na rua até às 3h da madruga.
Foi nesse dia que roubei o livro “Amor é prosa. Sexo é poesia” da Paula. Ela acha que só peguei emprestado. Ingênua, coitada.

Sábado fomos fazer uma viagenzinha de sapo, em família, mas até que rendeu boas risadas e aventuras no escorregador gigante da piscina do Yatch Mountain Club.
E a noite, Paula e Edgar.

Domingo, filme com a família, com direito ao irmão mais velho chorando emocionado.
“Doce novembro”. Caso alguém não conheça, assista. De preferência num estado emocional estável, pra não causar danos ao coraçãozinho.
De tardezinha, Paula, Edgar, Zé Amélio, Luciene... E me obrigaram a ir pro fogão fazer Macarrão de panela de pressão! E a cantar na mesa, com todo mundo jantando!
Foi pedido da Lu, não pude resistir. Mas isso não se faz com um carinha tão tímido. lálálá
E teve papo até 4h da madruga, assistindo uns trechos, sem dar muita atenção, ao desfile das escolas.

Segunda, mais família. Curtindo o sobrinho lindo.
A noite, Paula e Edgar foram lá e ele filmou as gracinhas todas que o Gu anda fazendo!
Fez um DVd bacaninha pra mim e ainda gravou a Terça Insana!!!
Fomos pra rua, tomamos Xixi der anjo, de moça e coisas do gênero. Choveu, casa da Paula e cochilei no sofá.
Acordei gritando: _ Ah, eu não quero mais falar de mim!
Pois é. Eu surto.

Terça teve filminho com a família e com Paula e Edgar. “Os infiltrados”. Bacana demais! Não é o meu tipo, mas muito bom dentro do que propõe.
Mais tarde, Paula e Edgar. Sorvete. Assistimos um trecho do desfile e um senhorzinho da bateria viu que eu e a Pôleti sambávamos. Ficou todo feliz e deu o maior sorrisão! E a gente riu da cara dele. haha
E um climinha triste, já que Ed iria embora quarta bem cedo, logo não ficaríamos até muito tarde de papo.

Quarta: bolinho de arroz e omelete no almoço.
Sofrimento na cadeira da cunhada dentista, mas cuidadosa que só, trocou as restaurações escuras, de amálmaga, por resina.
À noite, saudade da Paula e do Edgar.
Dia de pensar eu ‘todo carnaval tem seu fim’, como na música do Los Hermanos...

Este ano não teve fotos.
Nenhuma, juro.
Nem corri atrás da minha musa do Carnaval Muzambinhense 2008. Nem pedi fantasia emprestada. Nem fomos ao Café Café tomar Café Caribe ou Café Cancun.
Mas teve papos mais maduros e mais lascivos, até.

A cada carnaval, me sinto mais apaixonado por estes dois amigos.
E pelos meus irmãos, mesmo o Hugo sendo tão desligado e desanimado.
E pela minha cunhada, sempre fazendo tanta questão que eu vá, sempre tão atenciosa.

Isso tudo sem falar do Gu!
Cada dia mais lindo, cheio de gracinhas e esperto demais.
Mas isso fica pra um próximo post.
hehe

Beijos do folião Rafa!



Não sei ao certo quando deixei de gostar das folias de carnaval, como, também, não consigo lembrar dos motivos que me levavam a encarar música alta (que hoje deve-se resumir em coisas coisadas do tipo créu, adultério e atoladinha), salões apertados, minados de pessoas, suor, brincadeiras bobas e humor duvidoso... O certo é que hoje em dia me contento com um "bom feriado" e aproveito para largar algo do tipo "aproveite por mim" aos foliões empolgadíssimos que encontro nos dias em que antecedem a bagunça carnavalesca. Nem pra assistir aos desfiles das escolas eu me prestei este ano!!! (a propósito, quem foi a campeã???)

Minha terça-feira foi um feriado trabalhado até as 14:00 hs (fora), e trabalhado até as 23:00hs (dentro, no maior estilo S.D.), ou seja, nem foi feriado!!!

Maaaaas, ontem, tive o prazer de desfrutar de um carnavalzinho alternativo com a filhota, com direito a máscara (confecção caseira, baby!), espuma (que eu caí na asneira de comprar pra Lôra Jr.), banho de chuva, baguncinha e, depois de um delicioso banho quente_porque a tia aqui já passou da idade e um resfriado nem cabe_ uma pizza com guaraná!!!

Assim eu vou pedir bis para o ano que vem!!!

Beijos aos foliões deixaísticos, da Lôra sumida, que agora vai estar mais presente porque está com net no serviço \o/ (eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!)

Laca-Vaca-Lôra

Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz, o que você faria?






Gente.. outro dia eu tava escutando essa musica.. prestando bem atenção na letra aí pensei um tikin no caso... O que faria com um ÚNICO dia??
Seria um dia de soltar os bichos... ou seria um dia de correr pra casa com aquela meia duzia de pessoinhas mais que especiais pra ficar bem juntinho...?
Fica uma super duvida não é mesmo??
Eu acho que faria uma penca de coisas que normalmente não me permito.. passaria por boa parte dos pecados capitais.. (kkk) extravasava mesmo... Acho que uma boa reúnião com tanta gente que eu amo... (quanto tempo ida e vlta pro ES mesmo??iihhh... começou a complicar)
Como sugeriu o Paulinho (prestenção na intimidade... mundo ta cabando mesmo.. deixa aproveitar) aí na musica.. banho de chuva... mas nada de peladona não... minhas partes são só minhas até o fim....kkkkk talvez até fizesse minha versão de "Singing in the Rain"... mesmo correndo sérios riscos disso apressar o fim do mundo..
Eu faria questão de explodir o banheiro da Laca e a cozinha do Marcelo.. ah faria sim.. acabaria de alma lavada... dever cumprido \o/
Eu fumava maconha... morrer careta não dá... pior só morrer virgem... por falar nisso... acho que ia tirar umas 5 horas desse ultimo dia pra ter muita certeza de que não tem chance de morrer virgem...hohoho
Eu ia queimar o arroz.. muito muito muito só pra irritar o cunhado
Ia também assistir de novo o filme "Simplesmente amor" pra chorar na parte dos cartazes \o/
Eu ia comer muito quindin e brigadeiro
Tomaria um porre com o bruno \o/
Ligaria pra uma dessas empresas de cartões de crédito e falaria até a moça do outro lado desistir e desligar primeiro (nada pessoal Mah(zinha)...até pq nem é a mesma coisa né???kkkkkkk)
Aaaaah!!! eu ia passar o dia dando toquezinho pro celular do Ma (hihihi)
Eu ia pegar o carro do pai e grudar num poste... e ia ser bem natural...pq eu numa direção... la la la
E talvez encerrasse abraçada com todos todos que eu amo.. cantando Tetê aos gritos... \o/

Acho que faltaria hora nesse dia né mesmo??? hehehe

Mas então... o que vocês fariam..?


Mara (batatinha, pimentinha e outros pararás... hehehe)

Sem falar nada e segura de si, como em um comercial de absorvente íntimo, Layla Suellen saiu para comprar uma roupa no Bazar Odete... O dinheiro que iria gastar era que sua mãe lhe deu para ela pagar alguns produtos da Avon que ela comprou, mas Layla queria mais era que a mãe ficasse endividada... Afinal, mãe sempre perdoa...
- Por isso, nunca serei mãe - disse para si mesma acompanhada de uma risada zombeteira e aguda.
Ao chegar no Bazar Odete, escolheu de cara um vestido vermelho Martini de seda, que realçava o corpo malhado de Layla, de tanto limpar a casa e passar escovão no chão. Leu em uma revista que limpar a casa e lavar roupas queimava calorias. Então, sempre que podia entrava na faxina, ao som de Simone. No vinil. Layla era vintage. Layla pagou sem culpa com o dinheiro da mãe e atrevida pensou:
- Vou testar o poder de fogo desse vestido!
E parou na esquina, em um poste, em plena 11:43 da manhã. Não deu um minuto e apareceu em um Opala Preto, com vidros escuros, abriu o vidro e Layla ficou tensa. Tensa e tesa. O moço tinha uma cara que era uma mistura do Latino e do José Mayer, com um sexy cigarro atrás da orelha.
- Tenho Deixxxxxx contos. Topaxxxxxxxxxxx?

Ele era carioca. Layla sentiu as pernas bambas e um calor indecente em sua entranhas que ela adorou.
- Para você, nada, é de graça! E entrou no Opala.Ao entrar, viu que havia um revólver em cima do porta luva e aquilo a excitou mais ainda...
- Quero que faça comigo com esta arma na minha cabeça. Me chama de bandida, de inimiga da Samambaia.

- Maixxxxx é perigoso, minha potranca - exclamou ele, com um atraente hálito de coxinha com conhaque.

- Eu quero! E agora!
Foi então que Layla sentiu uma estranha cólica e sua menstruação desceu, sujando o banco rasgado do Opala.
O sangue que representa a feminilidade tingia o espumão do banco rasgado de vermelho paixão...
A essência feminina de Layla escorria feito uma groselha surreal, digna de quadros de Salvador Dali (os do começo da carreira, lógico). Sem perder a pose, Layla disparou:
- Que bom... sinal que não estou grávida...
- Maixxxxxxxxxxxx gata, tu tá de chico, é complicated, pô eu que queria fazer uma parada sinixxxxtra contigo... acho que não vai rolar...
E então Layla explodiu feito um buscapé em noite frias de junho:
- Vai rolar sim! Vai rolar sim! Seu verme chauvinista, seu pústula! Nós, as mulheres, agüentamos seus pêlos nas costas, seus chulés, catingas de suvaco, bafos de pinga, roncos, verrugas, queda de cabelo, fimose, pinto pequeno... Quantas de nós, fingimos orgasmos para não magoar o frágil ego masculino? Quantas de nós, não lavamos cuecas com freadas, damos de cara com os sabonetes brancos com pentelhos e coleções porcas de revistas pornôs nos banheiros de empregada?
Ou as mais pobres, no único banheiro da casa, debaixo do cesto de roupa suja de vime?Hein?Hein?
- Maixxxxxxxx Mimosa...
- Mimosa não! Não sou vaca! Nem galinha! Sou apenas uma fêmea suburbana tentando vencer no mundo patriarcal!!!
Foi então que aquele carioca atrevido puxou a de encontro ao seu corpo e a beijou com violência...
Seus lábios eram quentes, exigentes e a castigavam como o açoite de Circe... Então, ele pegou o revólver e obrigou Layla a ir para o porta malas...
- Vamoxxxxxxxxxxxx! Vamoxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx! E depois tu vai lavar minhas meiaxxxxxxxxxxxxxx!!!

Layla estava muito excitada, parecia que havia tomado Coca-Cola quente com morangos de Atibaia. Entrou louca no porta malas. Ele também entrou, ficou de conchinha com ela e fechou com tudo o porta malas.
- Agora tu vai ver o que é um herói da Marvel. Você vai conhecer o Homem de ferro.E riu zombeteiramente.
- Mas e a chave para abrir depois o porta malas? Você as trouxe?
- Pô... o pior é que me exxxxxqueci e o carro é roubado...
- Ah, meu Deus... - Layla estava realmente lascada.
[...]


Não sei se todos aqui do Deixa sabem de que forma se dá minha convivência com ex-marido e filhos de ex.

Eu, a maior interessada, já me acostumei com essa realidade: as minhas filhas têm dois irmãozinhos pequenos... Porém, entra mês, sai mês, tem sempre um sujeito qualquer que não acredita no meu bem-querer, e em como eles me querem bem, também.

Tento explicar o que pra mim é tão simples - com duas explanações principais:
1. Como vou ficar 'de mal'; como vou ter raiva ou mesmo antipatia de quem amei tantão um dia; dos pais de minhas filhas? Falar mal dele, é falar mal de mim, pois se ele não presta, por que fui viver com ele, casada, por dezessete anos? Afora os quatro anos de namoro e noivado, anteriores ao casamento e os outros dois de namoro-pós-casada??? Pô, mais de vinte anos beijando a mesma boca... e depois o sujeito vira ninguém??? Pra mim não rola sentir ou pensar assim. Vejo só normalidade na forma de me comportar.
2. Como não vou gostar de duas crianças? De dois "pititinhos" irmãos de minhas filhas, sangue do mesmo sangue? Como seria eu ter desgosto por eles? Como não olhar, tocar e sentir os irmãos das meninas??? Como não querer bem?? Não vejo outra forma de agir-sentir-gostar. É tudo tão natural!!!

É, pra mim é simples assim: tenho por essa turminha um carinho especial. ADORO ouvir Ana Clara e Heitor falarem: "Bença Tia Rosana!!!" "Tia Rosana, amanhã eu vou aí"...
O pai e a mãe deles têm ensinado assim: respeito por mim.
Não poderia ser diferente, eu não escolheria, pra ser pai de minhas filhas, uma pessoa leviana; como meu ex não escolheria pra ser mãe das primeiras filhas dele, uma mulher insignificante; como ele não escolheu, agora, pra ser mãe dos irmãos de nossas filhas, uma qualquer.

Fui novamente questionada, hoje, sobre esse meu sentimento/comportamento, de que ele não pode ser verdade, de que isso é impossível: "Não acredito Rosana, como você dá conta?? Como você aceita ele trazer os filhos aqui, você é louca?" Pois é, ouvi essa merreca toda...

Olha, falta-me paciência pra lidar com gente pequena, com gente que só vê o lado ruim das coisas. Tento explicar novamente: "tá, eu sofri na separação, não foi fácil. Mas isso já passou... e no frigir dos ovos eu penso nas coisas boas dele, e são tantas. Né possível que em tanto tempo de convivência só me tenha sobrado lembranças ruins... Aí, eu desistiria de mim... owww sem noção..."

Outra coisa que me vem à cabeça, que eu fico de cá, matutando: esse povo não deve ter irmão* separado, amigo separado, sobrinho separado, nada. Pois, pensem comigo: por que meu irmão, meu amigo ou meu sobrinho podem ser felizes e reconstruírem uma família e meu ex-marido não?

* O sujeito de hoje tem um irmão divorciado que tem outra filha. E, sim, a família toda tem vontade dessa criança conviver com os irmãos mais velhos, "pois meu irmão é tão gente boa, tão do bem, mas a fedaputa da ex-mulher dele não aceita"...

É... vou morrer sem entender... esses dois pesos e duas medidas...

Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas, há algo diferente no ar, e hoje há, de minha parte, uma vontade imensa que as pessoas sejam mais compreensivas e que saibam desejar, de igual vontade, o bom e o bem pra todos, sem exceção...