A minha conotação está mais para o sentido que Roberto Freire, em seu livro (vide imagem), “sem tesão, não há solução”, deu a essa palavra, ou seja: paixão por algo que desperta alegria, prazer, beleza, gosto, enfim, satisfação. O tesão a que me refiro é basicamente esse.
Aliás, sobre esse livro tem uma historinha interessante. Havia um moço com quem eu conversava na Internet(1) – na época, no icq – que era qualquer coisa de tesudo. Tesudo no papo, na inteligência e também, não vou negar, no tanto que despertava a minha libido. Eu amo, tenho verdadeiro tesão por gente inteligente, culta, que escreve certinho – fazer o quê??? Talvez até por isso eu esteja sozinha por esses longos tempos... hehe
Mas então, num dos nossos papos, falávamos sobre o prazer da vida, de fazer as coisas que gostamos e pararáss e ele me sugeriu ler o livro de Roberto Freire. Como não tenho tesão em ler livro emprestado, resolvi comprar o danado. E o mais estranho, nunca consegui lê-lo na íntegra. Aliás, eu o emprestei, não sei pra quem, fui lá na minha estante buscá-lo, e não achei... vagamente me recordo de dizer sobre o livro pra alguém e emprestar(2). Agora eu vou virar o vento até descobrir quem está com o meu danado. Pois bem, comprei o livro e não sei o porquê, perdi totalmente o tesão e não passei de poucas páginas... mas o sentido que Freire deu à palavra tesão, é o que eu gosto de usar.
O que me faz perder o tesão está estritamente ligado a algumas manias que tenho, infelizmente. Por exemplo:
٠ Posso estar no maior tesão de beber água, suco, cerveja ou qualquer outro líquido, mas se o copo está molhado ou fedendo a ovo, perco totalmente a vontade.
٠ O papo pode ser bacana, mas se meu interlocutor estiver com mau hálito ou com cê-cê, eu não consigo me concentrar e vou me afastando e ficando extremamente irritada.
٠ Em se tratando de papo também, se o sujeito falar “brusa” eu até agüento, mas se soltar um “500 real”, “meia cansada”, “estar pagando” ou similares, eu dou vômito...
٠ E quando eu vou ler, digo de leitura mais séria, post em blog eu até agüento dois “esses” naquela palavrinha que só tem um – tá, nem leio com tanta euforia, mas agüento... rs – agora, em texto sério, a tal crase indevida, e os tais “haviam dois anos” e “fazem 15 dias” num dá... eu perco o tesão na boa. Aliás, um casinho. Meu professor de processo civil era péssimo em português e o sujeito inventava de colocar, nas questões das provas, determinados artigos do CPC, só que com as palavras dele, mas pra quê? Quem disse que eu acertava as questões? Ele, nas paráfrases, fazia um puteiro com a pontuação e a gramática e... por nada eu entendia – não tinha tesão nenhum em fazer essas provas. Um dia não agüentei e falei: o sr. inverte o disposto no artigo, mas esquece que existem vírgulas, pontos e concordâncias... (tá, sei que sou péssima com as vírgulas... hehe)
٠ Perfume em excesso – nó, pode ser o carinha mais lindo e gostoso do pedaço, mas não rola de eu querer ficar por perto.
٠ Música alta – posso estar no papo mais tesudo do século, com amigo, uma turma ou alguém especial, mas se houver música alta, não rola... e música em carro também... perco o tesão pela conversa se tiver música “ambiente” mais alta que minha voz, no quatro rodas.
٠ E agora em relação àquelas questões mais sexuais/sensuais - ahhh tem porrada de coisa que me fez perder o tesão, eu até me esforço e faço o babado, se a minha vontade for muita, mas se pudesse evitaria total. Por exemplo:
٠ sapato sujo, qualquer calçado sujo ou mal lavado (tá, o sujeito não vai pra cama de sapatos, mas usa antes de...);
٠ cabelo mal lavado, boca fedendo; peido ou arroto, palito no dente; por nada eu transo ou beijo boca amanhecida... não consigo, confesso!
Pra finalizar, há dias que tenho pouco tesão em postar, hoje é um deles, tanto que, observem bem as horas que eu vim, mas como eu tenho tesão por brincar de VERDADE, posto.
É isso, tesão para mim é algo que me conduz ou me aproxima da felicidade... pois ele é solução para quase tudo.
Um resto de quinta-feira super tesuda para todos vocês, porque nas quintas, cês já sabem, é dia de daaaaaaaar muiiiiiiittttooooooooo
Notas
(1) Se alguém se interessar tem lá no meu blog um “escrito” do tal carinha tesudo, está em "Feitos pra mim" e é o segundo texto, o de 2000.
(2) Hoje descobri, lendo nos meus recados do orkut quem está com meu livro, a amiguinha de Laurinha, tadinha, parece que perdeu o danado... hehe.
Várias, VÁRIAS coisas me tiram o tesão :~
Obter a graça de ter uma chance de fazer uma homenagem de aniversário e não poder fazê-la me tira COMPLETAMENTE o tesão, mas não me faz desistir:
http://www.youtube.com/watch?v=hfap2YPbiS4
eu, mah, trocando dias com poleti :)~
beijooos tantos!
Percebo que tenho um dom natural pra fingir que nada está acontecendo de errado e deixar a pessoinha que está “fervendo” comigo bem à vontade e sem constrangimentos.
Eu sou bonzinho, minha gente! Até na hora da sacanagem! haha
Agora, tem coisas que eu tento, mas não dá pra desencanar!
A tal crise de cheiros é geral, né?!
Ou alguém aí vai dizer que consegue dar beijos calientes em alguém com bafão???
E eu, que gosto de pés, como fico se a pessoinha estiver com odores estranhos (detesto a palavra chulé!! rss) nesta região???? haha
Não, não dá!
E ainda neste contexto, se eu estiver suado, sem escovar os dentes (Mainha! Olha a crise com os dentes?! rss), com a mesma meia que fui pra aula, todo pelego, aaah... Nem vem que não tem!
Eu sou limpinho! Juro! Mas depois de algumas horas, não há creminho, talquinho ou perfuminho que resista, não é mesmo minha gente??? rss
Nada como estar arrumadinho e cheiroso pra encontrar alguém. Já até usei a tática de sair sem cueca, que dava alguns resultados interessantes. hahaha
Outra coisa que me broxa, e muito, são palavras “fora da casinha”. Eu até gosto sim, de verbalizar e que verbalizem, tipo: “Vem pra cá”, “Vai pra lá”, “Faz assim”, “Mais forte”, “Me f***" e tal..
Mas não pode perder a noção minha gente, porque senão, eu rolo de rir!
É!
A coisa pode estar num estágio bem avançado, quase fazendo meu rosto formigar, que se ouvir alguma palavrinha estranha, despenco na risada e aí, não tem jeito. Acabou o barato!
Como assim? Vou ser mais claro.
Imagine que você está lá, no maior clima, e ouve: “Vai! Me engravida! Isso! Me engravida!”
Aaahhh... Não dá pra ser feliz! Se em situações convencionais isso já poderia causar algum desconforto, imaginem na minha situação!!! Gente! Eu não vou engravidar e o cara que estiver comigo também não!
“Minha putinha” ou “Me chama de putinha” também é clássica! Eu sou macho, pô! Você não é não??? hahahaha
E aquelas coisas muito formais? Tipo: “Vai, introduza seu membro viril na minha região...”.
Dá pra ser feliz?
Ai, gente! Eu juro! Se eu começar a rir, já era! Não tem mais o que segure!
Não vem com tapinha pra cima de mim que também não gosto! Nem vela derretida nas costas que também não rola!
E deixa a tal cuequinha fio dental e velcro, com estampa de oncinha ou cara de palhaço com nariz protuberante que ganhou daquela amiga, bem guardadinha, que é pra eu não ver nem a etiqueta!
Também não sou o mais indicado para sexo com muita adrenalina. Tipo, no quarto da mãe do seu amigo, com a porta aberta. Encano, acho que tá muito barulho e que alguém pode ouvir.
Cuidado com a empolgação porque, se cair da cama ou coisa parecida, eu vou rir mesmo!!!
E o corpo fala, não é mesmo minha gente?
Depois de algum tempo com alguém, você conhece os hábitos até mesmo sexuais da tal pessoinha. Então, não venha com frescura pro meu lado que ânus glicosado (c* doce, trocando em miúdos... rs) também é coisa que dispensa meu TESÃO e manda ele lá pra longe!
“Ai! Hoje não! Tá doendo!” e coisas do tipo.
Se eu estiver muito “nervoso”, até tento continuar, solto um “Cala a boca!” e acho bom que me obedeçam! hahaha
Até virtualmente as pessoas perdem na noção, minha gente!
Não me falaram, outro dia, alguma coisa do tipo “Seu cavalo árabe”???
Pois é! Eu não sou obrigado!!!
A questão é a seguinte, minha gente: sexo e TESÃO, pra mim, estão relacionados a sentimento, carinho e respeito. Ou seja, já rola uma intimidade antecipada, e vocês sabem: Intimidade demais fode com qualquer relacionamento! Ou não fode, vai saber... rs
A gente dá um jeito, vai pra um banho junto e até usa a tal cuequinha com narigão vermelho bem nas partes só pra agradar!
Tem que ser assim! Porque, do jeito que as coisas andam, não tô podendo me dar ao luxo de ficar na mão (literalmente! hahaha)!
Ai! Não acredito que escrevi todas essas coisas aí em cima!
Espero, pelo menos, que cause algumas risadas nesta terça-feira!
Beijão do Rafa!
Mara diz: teste de incompatibilidade
Mara diz: praia ou campo?
Marcelo diz: depende
Mara diz: ah não
Marcelo diz: depende da época
Mara diz: respostas objetivas
Marcelo diz: às vezes praia
Marcelo diz: às vezes campo
Marcelo diz: hoje eu tow indeciso
Mara diz: tem q ter uma preferência
Mara diz: é só visualizar
Mara diz: tem a praia em "tal clima"
Mara diz: e o campo tb
Mara diz: cada um no seu melhor momento
Mara diz: e decidir o melhor
Mara diz: tipo o melhor do melhor
Mara diz: entende?
Marcelo diz: entendo
Marcelo diz: mas agora eu não consigo decidir
Mara diz: kkkkkkkkkkkkkkkkk
Mara diz: tsc
Mara diz: tu nem ta contribuindo pra chegar a pontos comuns
Mara diz: =P
Marcelo diz: vc nunca ficou com uma indecisão praia ou campo na vida?
Mara diz: não
Mara diz: mas eu nem sei se quindim ou brigadeiro é melhor
Mara diz: e nem da certo imaginar a melhor das melhores situações com cada
Marcelo diz: quindim é horrível
Mara diz: ah nem é horrível
Marcelo diz: e paçoca é melhor
Marcelo diz: melhor que jujuba
Mara diz: e eu tb adoro paçoca
Marcelo diz: mais que jujuba?
Mara diz: mt mt mt mais
Marcelo diz: =)
Mara diz: jujuba gruda no dente
Mara diz: =(
Marcelo diz: isso pra mim nem é um problema
Mara diz: eita
Mara diz: kkkkkk
Mara diz: se me disser q usa dentadura já era
Marcelo diz: eu não gosto muito do gosto
Mara diz: eu uso isso como furo de reportagem na postagem
Marcelo diz: se eu usasse seria um problema maior ¬¬
Mara diz: =P
Mara diz: hmm
Mara diz: mas nem respondeu
Mara diz: vai lá.. visualiza
Mara diz: nem é tão difícil assim
Marcelo diz: eu tenho algo a dizer sobre paçoca
Mara diz: ok
Mara diz:*respira*
Marcelo diz: nordestino chama farinha prenssada no pilão, que tem um grão do diâmetro de um caroço de feijão, de paçoca
Mara diz: Oo
Marcelo diz: é salgada e tem carne seca
Mara diz: ecow
Marcelo diz: não vá ao nordeste e peça paçoca
Mara diz: acho que nem gosto mais de paçoca
Marcelo diz: e pode perder um dente...
Mara diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mara diz: amor...
Mara diz: foi assim que tu acabou com o problema da jujuba grudando no dente?
Marcelo diz: como?
Mara diz: perdendo eles ow
Mara diz: olha só estamos nos desviando
Marcelo diz: não, quando eu fui ao nordeste estava ocupado demais para comer farinha
Mara diz: isso é uma jornada de autoconhecimento
Mara diz: (eu não vou perguntar com oq)
Mara diz: (safado)
Mara diz: campo ou praia?
Marcelo diz: ¬¬
Marcelo diz: vou dormi
Mara diz: kkkkkkkkkkkkkkk
Mara diz: ta
Mara diz: tu nem se conhece
Mara diz: pronto
Marcelo diz: acho q podemos postar diálogos
Mara diz: hm
Mara diz: acho que ng entenderia
Mara diz: mas gostei da idéia
Mara diz:=)
As receitas do post... pra quem leu e nem entendeu nada
Pra quem leu e achou que somos doidos
Pra quem nem leu, mas é tão morto de fome quanto o moço capixaba ali...
http://tudogostoso.uol.com.br/receita/114-brigadeiro.html
http://tudogostoso.uol.com.br/receita/10586-quindim.html
http://tudogostoso.uol.com.br/receita/13427-pacoca.html
http://tudogostoso.uol.com.br/receita/13958-balas-de-goma-jujuba-.html
http://tudogostoso.uol.com.br/receita/1011-pacoca-de-carne-seca.html
P.S.: Eu nem achei receita de praia e campo.. e eu me empenhei nisso ok? Mas parece que o “Cara” la de cima mantém isso em segredo.. Pra fazer um capixaba teimoso (e lindo) assim só consultando a sogrinha.. e duvido que ela ensine tipo...errr... detalhadamente Oo
Uma noite de papo estranho, mas mais gostoso do mundo é só juntar um capixaba e uma gaúcha.. doidos de pedra (ele vai negar isso) que nunca se entendem e concordam em quase nada, que é sucesso garantido =D
Bom fim de semana pessoas lindaaaaaaaas
O que eu tenho a dizer sobre comida hoje é o seguinte, aprendi a fazer caranguejo e descobri que vinte por cento da população brasileira (muito mais) faz caranguejo errado. Pensando no lado social do blog deixo aqui minha apelação, pelo amor de Deus troque a água do caranguejo durante o processo pelo menos uma vez! Aquela lama que sobra na hora de comer não é normal, ok? Não é molho!!
Afinal, o pai de sua filha, preocupado com o medo constante da menina, resolveu procurar ajuda e, na primeira conversa trocada, entre marido e terapeuta, decidiram que o medo era dela, e era tanto que passou a tal praga para a filha – assim, como se fosse uma doença – daquelas bem contagiosas.
E de medrosa que era, aceitou a “ajuda”.
Começou então a terapia naquela “especialista” e a filha foi para uma outra psicóloga. Sim, essa outra, uma psicóloga: benção.
E por duas vezes na semana ela subia aquela rampa íngreme que a levava ao consultório e sentia um peso, como se estivesse empurrando seu próprio corpo, mas como se fosse outro que o conduzia.
Sentava no tal divã – e até o fim do “tratamento”, ela se recusou a deitar naquele lugar. Pensava: posso ser medrosa, mas não louca, acho loucura virar as costas para alguém e falar e falar.
Então sentada, de frente para a “especialista”, ela teimava em “conversar”. Só que a fulana doutora, sempre desviava o olhar.
Ao ir embora, no que ela descia a tal rampa, pensava: o que estou fazendo aqui nesse lugar? Que vontade de jogar tudo isso fora. Que merda!!!
Os meses se passaram e ela continuou na tal terapia. Desanimada, sem sentir grandes melhoras e com certa antipatia da chata da terapeuta que vivia de boca calada e sorriso imbecil, ela desistiu de prosseguir o tal "tratamento".
Ao mesmo tempo, ela descobriu igualmente, que a tal “especialista” usou informações que ela lhe passou, para conquistar aquele homem – por quem havia se apaixonado –, um outro homem, sem ser seu marido. Na tal terapia ela dizia, inclusive, do medo desse amor que surgiu em sua vida de mulher-certinha-fiel-senhora-bem-casada-mãe-dedicada.
E só depois de alguns anos é que ela descobriu que o peso da subida da rampa era o desejo que tinha de levar seu marido medroso a se tratar e... a vontade de sumir que sentia, ao descer a maldita, era o desejo de picar em miúdos a tal “especialista”, de sorriso falso e usurpadora de informações alheias. Uma bandidinha!!!
Se pudesse, ela colocaria os dois – marido e “especialista” – sabedores da verdade alheia, da sua verdade, ali, deitados naquele divã, a lhe contar e despir os medos e falcatruas que vivenciavam.
Como não pôde, e já se descobriu corajosa, além de ética, só balança a cabeça e pensa: coitados... eles enredaram uma história falsa; crendo verdadeira por certo, mas que só ela descobriu as falhas das falas, do enredo e dos personagens.
Ela agora poderia subir e descer, com leveza, aquela rampa rústica, ou qualquer uma outra, sem medos fabricados - só os verdadeiros - e sabedora das limitações do seu eu.
Eu acredito na tecnologia como uma forma de inclusão, porém, ela veio para ferrar com a vida da gente também. Quer algo mais chato do que tudo, tudo mesmo ser informatizado. Ao mesmo tempo que une pessoas, as afasta, porque muitas pessoas ficariam a margem de tudo.
Acho que já esta bom de inventos tecnológicos, o negócio agora é manter o que já tem e aprimorar.. HUMPF
Poxa, eu era um crânio na Pedagogia, tinha as melhores notas, meu TCC foi um dos melhores, com nota máxima, e agora eu em um curso técnico de 1 ano e meio estou suando a camiseta rosa feito uma condenada.. estou me sentindo a mais burra de todas as criaturas terrestre. Eu conto os décimos para poder passar com 6 em cima da média, porque simplesmente aqueles conceitos não entram na minha cabeça. A única coisa que eu to fazendo e bem é formatar computadores, mas a info não é so isso.
Então eu acho que estou sofrendo da velha crise de identidade dos anos 80.
Eu quero coisas mais simples, quero professores capazes de entender o tempo de aprendizado de cada aluno, quero mais espaço de tempo para recuperar notas, amigos estudando juntos, não quero fóruns on-line, aulas em formato de vídeo conferencia, salas escuras por que o maldito do data show está ligado.
Quero exercícios, passo a passo, nada de ajuda on-line da apostila... será que é pedir demais???
Eu quero parar, muito mesmo, módulo que vem começa programação, e já tem gente na sala falando em virar garoto de programa ao invés de programador, eu vou passar fome.. a lógica de programação que já to tendo, esta dando um nó gigantesco na minha cabecinha, poxa, antes eu tinha muito espaço na minha cabeça para guardar bobeiras, e agora esse espaço esta diminuindo é assustador...
No meio de todas essas tranformações, um raio de luz chegou aqui em casa, me trazendo muita alegria.... Um ursinho de pelúcia, mas não um ursinho qualquer, todo verdinho, ele veio trazendo lindas rosas vermelhas e trufas... Com um laço branco no pescoço e um lindo pingente de prata.
Teddy é um ursinho a moda antiga, não tem essa pelúcia grossa, cheia de pelos, ele tem aquele pelo encontrado nos ursinhos da minha infância, que é um pelo todo quadradinho, baixinho...cheirosinho
É o nosso dia no Deixa, e isso nos ''deixa'' muito feliz.
Complicado falar sobre Rosana Tibúrcio, mulher, mãe, amiga.
Laurinha diz:
Não me imagino sem você, nunca. Confesso que já passou pela minha cabeça não ter meus irmãos, meu pai, minha melhor amiga. Mas com você é diferente. Acho que por ter vindo de você, carrego parte sua comigo. Não consigo me imaginar chegando do colégio e não te vendo com essa carinha cansada, desabafando e contando todas as coisas que te aconteceram pela manhã. Não imagino outra pessoa dizendo que vai deitar na minha cama, com tanto luxo. Não conseguiria ficar sem o seu pedido pra te acordar daqui tantos minutinhos, ou pra ir apagar sua luz que é pra você ver as estrelinhas. Ou então vendo você reclamar que eu estou ficando bagunceira, e antes não era assim. Até das suas indiretas super diretas eu sentiria falta. Gosto tanto de conversar com você, ouvir você falar das coisas, sabendo que você tem experiência e não me falaria se não tivesse certeza. Amo tanto seus textos, e o seu humor gigante. Acho lindo você ser amiga dos meus amigos e gostar tanto deles, como eu. (Ta, as vezes eu fico com ciúme, eu sei, mas é porque eu te amo e... oras!...). Adoro sua comida e morro de rir de você se gabando dela. E, mesmo achando um tanto demais, admiro sua preocupação comigo, com a Nina e com seus filhos postiços. Admiro também sua força e o quanto já batalhou e penou nessa vida. Também me encanto com aquelas tais manias suas, e confesso que tenho inveja, pois queria ter umas características interessantes assim, pra ser lembrada, até.
Além de você ser uma mãe excepcional, você é minha amiga. Amo você demais e não sei o que seria de mim sem você, Rosaninha.
Marina diz:
Confesso que cada dia que passa te amo mais e mais e mais e mais.
É tão bom ter a certeza que você é a pessoa mais confiável do mundo e que de você ouvirei os melhores conselhos.
Não é nada fácil morar longe, NOSSA, dói muito, às vezes penso que irei morrer, de tanta saudades que sinto.
Quem lá em Brasília (nesse momento estou em Patos), faz um café tão gostoso??? E o estrogonofe então, aff, ninguém faz.
E meus domingos sem você. Pensa que é fácil assistir dança do gelo sozinha? Necas de pitibiribas, não é fácil mesmo.
Ai ai ai ai e quando estou no supermercado e compro Trident, com quem divido? com ninguém, ninguém, chupo todos e fico pensando em você, mesmo porque, nunca tiro as tirinhas certas, sempre fica tudo bagunçado, só pra lembrar o quanto a senhora fica irritadinha.
Sempre está em minhas orações e em meus pedidos de muitas e muitas realizações, afinal, não conheço ninguém que viva em uma luta constante sem deixar a peteca cair. Feliz da senhora que tem a Laurinha do lado pra iluminar seu dia e seu coraçãozinho.
Desejo a senhora muita saúde, muita paz, muito amor e muito dim dim ... e espero que logo logo passe em um concurso e vá morar comigo lá na capital, assim recuperaremos todos os dias que ficamos afastadas.
TE AMO DEMAIS DA CONTA .. sua ridícula.
Somos extremamente orgulhosas, por tudo que a senhora fez e tem feito ao longo de nossas vidas.
LAURA E MARINA
Falar de Rosana Tibúrcio é como respirar. Afinal, falo dela e penso nela toda hora, em todo lugar, aqui no Deixa-pra-lá, inclusive.
Por mais que eu use dizer e assinar “Quintinha Tibúrcio”; por menos que eu use dizer – sempre com um urggghhh antes e depois – “Rosana Aparecida”; ou que eu me trate por Rosaninha, Rô, Rosanita, Zaninha, Daninha e pararásss; o que sobressai mesmo é a “Rosana Tibúrcio”.
E ela que orienta os desorientados; que coloca porrada de monografias nas normas técnicas; que faz outras tantas; que faz livros personalizados e quadros de nomes.
É a Rosana Tibúrcio que assina os e-mails e que tem um orkut.
É ela que aparece na lista telefônica da cidade e em fichas de lojas menos exigentes que não pedem documentação completa.
Rosana Tibúrcio é uma “entidade” digamos assim. Convencida do nome que tem e que acha ser o mais lindo de Minas Gerais, quiçá do Universo, a dona dele o pronuncia como se pronunciasse o mais doce dos nomes.
Tem gente que cuida do corpo, dos cabelos, da cultura, da casa, do emprego e de outras tantas coisas. Ela cuida, gosta e preserva o meu nome que tem.
Cuida para que ele seja um nome reto, límpido, leal, honesto e amoroso, também.
Cuida do “Rosana Tibúrcio” com muito zelo para que as próximas gerações da sua família sentem orgulho desse nome; não orgulho por ser nome de rua, praça ou museu, mas orgulho do nome que representou uma mulher comum e ao mesmo tempo ímpar, de uma mulher que tentou o tempo todo ser feliz nesse mundo de meu Deus e que procurou ser honesta e leal com os amigos, filhas e amores que teve.
Rosana Tibúrcio é estranha, ama viver e ao mesmo tempo tem medo da vida, dessa vida que tem passado tão rapidamente e que assusta. Afinal, ela viveu mais de meio século e sente tanta vontade de viver outro tanto, mas sabem lá o que é isso “minha gente”?
O que a Rosana Tibúrcio pode fazer em troca??? Desejar mais que o dobro, desejar tudo infinitamente a mais que vocês desejam a ela.
Eternamente agradecida,
Esse post é metade emoção e outra metade coração.. e por isso hoje escrevo uma carta, um tratado de amizade, como aqueles cartões musicais, muitas vezes até meio breguinha....
Poucas pessoas têm o dom te unir força e carinho, é o caso da nossa aniversariante da semana, da nossa homenageada da semana.
Para provar podemos pegar cada pedacinho desse blog, e cada integrante para dizer o quanto a força da Rosana, foi fundamental para tudo isso.
Como eu a conheci?? Na página de recados do Rafa no Orkut, e depois fui notando como ela era presente, nos comentários do Deixa, nos comentários no espaço virtual do Rafa o Pedra, Flor e Espinho, na sua presença de toda quinta feira no Deixa, sem faltar nenhum dia, por que nas quintas nós sabemos que sempre há algo diferente do ar....
Fiquei torcendo para que o niver dela caísse na quinta... (e também, para a Mah parar de se vangloriar que todos os aniversários caem na sexta feira.. HUMPF)
Já que as quintas são tão especiais.. vamos fazer uma grande festa durante toda a semana e mostrar quem quando uma grande pessoa faz aniversário, toda a semana se torna mágica, com algo no ar, é como se a quinta da Rosaninha tivesse espalhado um belo perfume de rosas pelo ar...(E sim, sim ela faz aniversário na sexta, dia que segundo a nanizinha de não ter nenhum juízo).
Fiquei tão encantada com a Rosana, que comecei a querer me aproximar mais e mais...
Hoje eu posso dizer com certeza que ela é uma das pessoas mais fortes e autenticas que eu conheço. Uma super-mãe, dessas que a gente quer levar para casa e não soltar nunca mais. Coruja, mas que sabe deixar as filhas voarem. Uma profissional competente e atenciosa. Uma amiga de todas as horas e momentos, uma grande cozinheira de Patos de Minas, quiçá do mundo, um dos maiores corações que existe.
Uma mulher com uma retidão de caráter esplendida, engraçada sem ser exagerada, doce sem ser melada, natural sem ser forçada, amiga sem ser intrusa, bonita sem ser artificial, inteligente sem ser pedante, culta sem ser exibicionista, séria sem ser mal educada.
Cativante sem ser forçada, e tem uma vozinha tão gostosa de ouvir, que a gente poderia passar o dia inteiro conversando, e contando segredos, já que ela mesmo disse que esquece. Hahahahahahaha (ADORO!!!!).
É fácil gostar de você Rosana, mas ao mesmo tempo pessoas especiais, simplesmente são adoradas pelo simples fato de existir e estar presentes em nossas vidas.
Te desejo tudo que há de melhor no mundo, muita paz, saúde, realizações, amores verdadeiros e sinceros, amigos leais e honestos, as filhas lindas sempre felizes. E que esse seja o primeiro de muitos aniversários que comemoramos juntas!! Aqui juntinho com essa família que é o Deixa...
O maior presente que você pode dar para nós é essa sua alegria, o jeitinho de falar, as expressões engraçadas, hahahah fuc-fuc...
Um grande beijo
Paula
Quero só ver o que você vai aprontar. Afinal, não é um teminha qualquer, que você fala das suas crises, das coisas que você gosta ou sobre a imagem de um bode ali do lado.
Esse post tem que ter uma idéia bacana, genial mesmo! Tem que ser o mais carinhoso de todos, o mais verdadeiro e com um pouco de diversão também! E tem que ser simples, como as grandes coisas da vida são... E como a Dona Rosana Tibúrcio é!
Você poderia contar como se conheceram!
Lembra daquele contexto dos amigos em comum? Fase boa, aquela...
Lembra daquele papo no Méssiene num sábado, até às quase quatro da manhã, com o João Paulo e o Samuel te enchendo porque você nem falava com eles, só queria saber da Rosana?
Lembra de quando começou a chamá-la de mainha e que você lembrava dela quando ouvia a musiquinha: ‘Vixe, mainha! Tudo é tempo...’? rss
Lembra de como ela te ajudou no fim daquele namoro virtual?
Lembra da primeira vez que se falaram por telefone e você imaginando que ela teria uma voz mais grave?
Pois é...
Você também poderia falar da ansiedade de quando foi visitá-la, misturada com alegria gigante!
Eita viagem boa, hein... Pena ter sido tão rápida... Achei interessante você dizer que quando chegou lá, nem parecia que era a primeira vez! Parecia que já haviam se tocado, se olhado, se abraçado desde sempre, tamanha a intimidade e o carinho!
Se eu não te conhecesse bem, diria que isso era mentira ou exagero seu!
Não tá gostando das dicas não???
Então fale das coisas que você gosta e admira nela!
São tantas, né...
Você pode falar do carinho de mãezona; do seu jeito leve de levar a vida; da coragem de passar por cima dos problemas e decepções de cabeça erguida; das duas filhas lindas; da atenção com você e com os outros amigos; da inteligência e dos textos invejáveis; do senso de humor delicioso..
Sem contar que ela fez um curso na ABNT!!!
Isso é coisa pra maluco!!! Rss
Agora, se você quiser um post mais conceitual, enumere palavras chaves ou expressões sobre ela!
Pode ser divertido! Alguma coisa assim:
Filhote _ Café quiçá _ Nóis num presta! _ Bisnaquinha com requeijão
Um cu dentro do outro _ Macacada _ Secretinho _ Luxinho
Frango Surpresa _ S.I. _ S.D. _ Caracaassss _ Trem _ Fuc-fuc _ Vadiagem
Se ainda não der certo, solta tudo o que você tem aí dentro do coraçãozinho quando pensa nela!
Vem cá! Eu deixo você falar!
Pode ir!
_____________Mainhaaaaaaa!!!
Eu sou sortudo e muito feliz por ter você! Também por ter tido a oportunidade de ir praí e confirmar tudo o que vivemos em dois anos, ou mais um bocadinho, de confidências, de alegrias, de respeito e de carinho pela tela do micro ou pelo telefone!
Talvez nem ELE soubesse que esse presente seria tão importante!
O único defeito seu é morar um pouco longinho... É que tem horas que a saudade aperta e, junto, o bolso das pessoas... rs
Mas logo eu volto! Logo e sempre!
Pra te abraçar forte, pra rirmos na mesa, pra comer bisnaginha com requeijão e dizer que EU TE AMO MUITO! Muito mesmo!
E quero que sinta isso todos os dias! No orkut, aqui no Deixa ou no telefone!
Te desejo todas as coisas boas do mundo e conta comigo pra desabafos e orações, assim como já fazemos! hihi
Beijos demaaaaiiissss!!!
Porque é tão difícil escolher a melhor maneira de fazer um afago no coração de uma pessoa especial? Não é assim contigo? Pois, comigo, sim! Parece que nada é o bastante e que, por mais que eu tente, não vou conseguir alcançar tudo o que quero demonstrar... Então eu procuro, desesperadamente, por uma poesia que fale sobre amizade, que me ajude a expressar esse carinho gostoso que sinto... Ou uma música que conte sobre uma moça de sotaque cantado que, quando fala, me faz pensar em coisas boas e, quando ri, me faz sentir vontade de abraçar apertado...Que diga de uma mulher forte e profissional séria...De uma mãe amorosa(e quando digo "mãe", me refiro àquela que trata com zelo igual biológicos e agregados)...
Mas é segunda e, nas segundas_não esqueçamos_o Universo conspira contra esta que vos fala...Nem a foto, que amo de paixão (e jurava ter roubado pra minha coleção) eu consegui encontrar!!!
O que fazer, então?
-Agradecer ao Papai do Céu por fazer existir pessoa tão gostosa, sábia, amiga e generosa e, principalmente, por permitir que eu faça parte da vida dela!
(Rosana amada, que Ele sempre te abençoe com saúde, sossego, amor e força pra realizar todos os teus sonhos!)
Laca.
Chegar na hora das coisas e não saber o que fazer me bloqueia. (tipo quando uma semana inteira se passa, todo mundo fala bonitinho e eu nem sei o que dizer sobre os temas. ah, eu fico louca e começo a dissertar os meus excessos.. haha - tá acontecendo agora, perceberam? no fim, nem chega a ser um bloqueio de tanto que eu me excedo.)
Tenho bloqueios, no mínimo, comuns e semelhantes ao de todos aqui - MAS, tem uns que me torturam, me ferem e rompem a amizade da marcella com a mah (e as infinidades aqui inclusas). Medo me bloqueia, a ponto de me deixar parada atrás de uma porta - sem saber o que fazer. Descofiança me bloqueia, o mundo ao redor de mim cai sobre a minha cabeça e eu fico cega. Gritos me bloqueiam, mas só até eu gritar também.
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O tal grito que Rafa citou. Nó, grita não, se gritar não compreendo, o grito me inibe e me dificulta entender o que o outro deseja, aí a coisa fica pior, não é mesmo minha gente???
E tem os tais textos mal escritos ou aqueles cheios de abreviaturas e cás no lugar de cê, por exemplo. Ah... não consigo decifrar o que o outro quis dizer, na boa.
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Porém, há sempre um porém, três coisinhas me fazem sentir realmente presa, sem atitude alguma, literalmente ‘travada’: o medo, a desconfiança e a vergonha. Já falei sobre isso num dos meus “flogoboguis” da vida, esses três sentimentos me deixam como se eu estivesse toda algemada, inclusive, no cérebro. Eu fico sem raciocínio, viro um verdadeiro animal nessa prisão, e minhas ações/reações são estranhas ou não são.
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Quando sinto vergonha, a vontade é virar pó. Tenho vergonha, por exemplo, de compreender algo indevidamente e reagir como se a mensagem ou a ação que me foi enviada fosse aquela que apreendi, e depois, quando descubro que não era por aí... queria morrer, sumir do mata, pois nem sempre consigo me desculpar, refazer ou costurar atitudes. Tenho vergonha também de falar em público, se estiver sentada, até que vai, mas se em pé... puttzzz!!
A tal desconfiança me trava a liberdade de ser eu mesma. Espontaneidade? Já era! Quando estou desconfiada, leio coisas nas entrelinhas; vejo atitudes com uma grandeza (sempre negativa) bem acima do normal e aí, deixando de ser eu mesma nessas situações, eu me vejo mais que bloqueada, me vejo sofrida.
Agora, o tal medo ganha de tudo mais. Medo é prisão, sempre digo isso às minhas filhas, aos amigos e a mim mesma. Medo é o tal “cu dentro do outro” de tão feio que é. E eu tenho inúmeros medos. De toda ordem: psicológicos, materiais e “animalísticos”. Ah, se eu pudesse viver num planeta sem animal, eu ia gostar demais. Bom, podia ter joaninha, delas eu não tenho medo, até coloco as mãos, se precisar. Mas falou em cachorro, gato e, sobretudo, o tal rato. Ah, minha gente, eu fico “fora de si”, juro. Semana passada sofri esse pavor. Um tal ratinho na minha casa, e se não bastasse, a Luziá, minha amiga veio “vê-lo” e passa por ela, na entrada do meu portão, uma ratazana, tão grande, mas tão grande, que mais parecia um pit bull e a Lu matou a bicha, e eu fiquei por dois dias vendo aquele animal; e depois o outrozinho que apareceu morto na minha cozinha. Uma outra amiga, a Ana Amélia, veio cá espalhar remédio na casa toda. Nem pra isso eu presto. E pensa que eu consegui retirar o morto do lugar? Que nada, se não fosse o Paulo, amigo de Laurinha que veio almoçar aqui... Se pudesse, nas todas as vezes que sinto medo eu sairia do lugar ou da situação e só voltaria depois de tudo resolvido. Eu viro uma “covarde”. Filha em hospital? Eu morro meio que metade e fico de uma tal forma que assusto a doente e os profissionais do hospital. Eu não grito, não choro, mas fico TRAVADONA.
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Afora esses bloqueios que citei, há outros menos piores, mas que me inibem ou me irritam de tal forma que não há tesão musical de Marina Lima e afins que dê conta: peidos, arrotos, palito no dente, cê-cê e mau hálito, faz favor!!!!! Ah, e sem falar na tal mijada fora do vaso... Puta que pariu... mas isso já é temática pra outra semana: “o que acaba com o meu tesão”. Que tal, minhas gentes?
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Ah! E não posso falar desse tema sem me lembrar de uma colega da faculdade: Renata. Divertida demais, sempre que alguém estava falando e uma outra pessoa cortava o assunto, dava uma outra opinião ou começava uma discussão, ela dizia: “Pára! Não bloqueia o menino”!
Haha
Era tão divertido que virou frase feita na nossa turma!
Meu pai já me bloqueou muito. Ele é do tipo castrador, mandão. Sofri quando criança, mas já na adolescência mostrei pra ele que ia ser difícil me manter obediente às suas ordens sem sentido. E eu era abusadinho, do tipo que saía de casa deixando-o falar sozinho ou fazia as malas e simplesmente ia viajar sem ele ter deixado.
Fofocas não me bloqueiam. Sabe essas fofoquinhas que sempre envolvem o nome da gente? Aqui, por ser cidade muito pequena, todo mundo sabe da vida de todo mundo. E eu não me incomodo mesmo. Não me importo com o que pensam ou falam de mim. As pessoas que realmente me interessam sabem da minha essência, de como sou e o que faço.
Falta de educação em bloqueia.
Fico passado, tentando entender porque a pessoinha em questão tá gritando comigo daquele jeito, sem a menor necessidade e sem eu ter provocado.
O sono, às vezes, me bloqueia.
Me faz deixar pessoas falando sozinhas...
Me faz deixar o livro cair no chão ou até descer longe do bus longe de casa, em outro ponto, como aconteceu ontem a noite... rs
Ah, claro!
Aranhas me bloqueiam!
Eu travo, como a Lôra com as minhocas. Não consigo simplesmente pisar em cima do bicho! Tenho que arremessar um objeto em cima delas, de longe. E se por acaso eu errar o alvo e ela sobreviver, saio correndo porque sei que ela vai querer se vingar! Fico tão tenso que até sinto as oito patas subindo pelas minhas canelas finas e indefesas!
Mas esses motivos se tornam bobagens diante do que mais me bloqueia. Nem uma aranha de um tatu ou jaboti conseguiria me bloquear tanto quanto eu mesmo.
Pois é.
Minhas maiores elucubrações dizem respeito ao meu inconsciente e a tudo o que passa aqui dentro que preciso curar, cuidar, para que não haja mais nenhum boicote.
Ansiedade, insegurança, medo...
Tudo o que me faz ficar tenso e a voz não sair nas apresentações do Conservatório, o que me faz tremer quando vou falar com alguém que gosto muito ao telefone, a ansiedade que quase em arranca os cabelos...
Essas são as verdadeiras coisas que me bloqueiam!
Faço terapia, acupuntura, yoga, massoterapia, homeopatia, jiu-jitsu até se for preciso pra me livrar delas!
Só não fiz isso ainda porque tenho um tratamento alternativo muito eficiente, que tem me deixado mais leve e esperançoso: um grupo de pessoas especiais e tão loucas quanto eu, numa troca de experiências e outras coisas divertidas chamado Deixa_pra_lah!
Pois bem, hoje, feriado de finados, escolhi ficar sozinha. Escolhi não ficar em Brasília (não me pergunte o motivo, não sei) e voltei pra casa. Os daqui estavam eufóricos por uma viagem, e não via motivo de tornar-me um deles quando não tenho o mesmo gosto pelo meio rural como eles. Essa, aí do lado (editado: odiei a pseudo-cara-de-alívio), era a minha cara umas duas horas depois de ter acordado (precocemente) no embalo dos que iam - penso que seria um semblante de alívio. (será?).
Pouco tempo depois é que fui descobrir que a casa estava uma bagunça (tinha chegado no dia anterior, de Brasíia, cansadíssima e sem noção para observar as coisas). Céus, odeio ficar sozinha com casa bagunçada. Amo aproveitar a limpeza de uma casa :)) (ainda mais quando é sozinha, e sei que bagunçar o que está perfeitamente organizado fica por minha conta, ou seja: vai demorar - parece que o meu senso de desorganização fica absurdamente aguçado quando não estou sozinha, impressionante!)
Lamento profundamente (de fato, e bem profundamente mesmo!) não ter conseguido tirar, junto com o pijama, a preguiça de mim. Poxa, é feriado, o céu estava nublado e eu não me aguentava em cima das minhas roliças perninhas. Coloquei-as para cima, após, claro, ter colocado tudo nos limites aceitáveis de desorganização.
Lastimável ou não, passei o dia sozinha - o que seria extremamente aproveitável se coisas, que só acontecem quando estou sozinha, não viessem atormentar o meu tormento. Redundante eu sou, assim como as minhas indecisões. argh! O que acontece, pessoas, é que eu acabei de passar por uma situação NOJENTA. Ao mesmo tempo em que uma AMIGA veio querendo reaver os nossos bons tempos de conversa (e eu comecei a me negar, e entramos num D.R cabuloso), tive que nos interromper pra dar espaço ao medo (ou sei lá o que é) que me fez tremer as pernas. Várias pessoas começaram a brigar em frente de casa, se ameaçando de morte. Bem, eu conheço essas pessoas (nada de muito íntimo) e sei do que são capazes, é fato. Medo, minhas gentes. Foi medo o que me percorreu. Depois de uns 15 minutos incessantes de briga, ameaças, pauladas, socos e gritos, liguei pra polícia (que demorou, claro).. não sei como é que isso terminou.. sei que estou amedrontada por pensar que talvez eles saibam que foi eu quem chamou a polícia. : //
Quero uma companhia.
beijo, mah.
Afinal, creio que a nossa nova casa é meio que uma intenção implícita de renovação e de crença no que virá: mês novo chegando e mês belo, pois MEU.
Sinais de renovação e de um tempo bom aconteceram: a Mahhh com suas tintas, o babadinho vermelho nos nossos narizes e a sua criatividade, abre as portas de nossa nova casa, decora, ilumina e nos dá as boas-vindas; o Rafa de óculos novos, nos sauda no seu primeiro – “primeiro” – post inaugural; e a Paulinha, se sentindo “rara”, nos envolve em seu show Mágico.
Entramos meios desconfiados, mas achando, a princípio, tudo belo, criativo, alegre e gostoso. Parece um bom lugar para puxar o banquinho, tomar um café quiçá, um cozumel, uma groselha, um chimarrão. Rola até um suco de laranja, com cinco colheres de açúcar e mexido três vezes.
Mas... receosos, ficamos tímidos. Afinal, nos deparamos com o “novo” e o novo assusta. O novo é inquisidor, e amedrontados nem sempre sabemos o que ele – o novo, quer.
Toda mudança vem, na minha forma de entender, com um ou outro conflito. E os maiores parecem ser a saudade e, principalmente, a minimização do que nos irritava tanto.
“Mas... a casa lá parecia boa”; “lá tinha as imagens das postagens anteriores do lado esquerdo de nossa tela, era bacana ter esse acesso”; “na outra casa, víamos os comentários abaixo do texto, sem precisar clicar em nada...”; pensamos...
Mas aqui, aqui inda é hora de arrumar gavetas, decidir onde colocar esse ou aquele item, é tempo de adaptação.
O que não podemos é sentir tanta saudades de lá, por “costume”. A essência do que vivemos foi tudo muito lindo, mas precisamos assumir sim, que lá havia muito de extremamente irritante.
É preferível, eu creio, não ter algumas opções do que tê-las sabendo que elas só funcionavam quando Belinha não estava de TPM. Sim, agora saquei, Giga é codinome e Belinha era e é mais repressora que Paulinha.
Não me esqueço de como eu ficava irritada em perder uma, duas horas para postar e aquela merreca ainda distorcia toda a minha diagramação, além do quê a imbecil era gaga. Quantas e quantas vezes tava eu lá, com meu texto duplicado, triplicado?
Claro sentirei saudades e admiro a “criação” de Nanizinha, nossas fotos, o tal “banner”. DISSO tenho saudades e orgulho. Essa parte foi toda excelente.
Contudo, agora, o que precisamos é “organizar” nossa casa nova e deixá-la com a nossa cara. Ir, aos poucos, aparando as arestas.
Eu gostaria, por exemplo, de ter aquela opção do título das postagens anteriores do lado direito ou esquerdo, sei lá... e vocês?
E assim, cada um de nós vai dando as sugestões e colocando nossa casa do nosso jeito.
Portanto: me dêem o trapinho branco de Mahhh, aquele travesseiro velho de espuma e o edredom rosinha de Paulinha, que eles são meus. Cismei e quero que, a partir de agora, TODAS as calças de Rafa sejam colocadas no guarda-roupa com as cores sortidas e que, nesta casa, não haverá nenhum espelho no corredor pra certa "lôra" espiar quando passa.
Viram só como é facim facim ser feliz na casa nova e, mais: movimentá-la???
Vamossssssss??? Vamos dar adeus à antiga???
Uma linda quinta-feira pra todos vocês e um belíssimo mês de novembro, porque em novembro, cês já sabem “minha gente”, é mês de aniversário de alguém... hehe.